Foto: Reprodução TV Tribuna |
Um
diretor sindical e o chefe das equipes foram levados à delegacia
Dois
estivadores foram detidos por agentes da Polícia Federal, na noite desta
sexta-feira (22), na Brasil Terminal Portuário (BTP), na Alemoa. A alegação da
entidade patronal é de que os trabalhadores estavam impedindo a continuidade
das operações na empresa. A categoria, que tem assembleia marcada para a
próxima segunda-feira (25), nega as acusações.
A
detenção aconteceu por volta das 21 horas. De acordo com o presidente do
Sindicato dos Estivadores (Sindestiva), Rodnei Oliveira da Silva, foram levados
para delegacia da PF no Centro de Santos um diretor sindical e o chefe das
equipes que foram escaladas para trabalhar nos navios atracados na instalação.
"Acontece
que não houve qualquer paralisação, não houve protesto, nem confusão, nem nada.
Eles querem armar para abalar a nossa imagem, mais uma vez. Estamos cumprindo
todas as determinações do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)", afirmou.
Durante a madrugada, após prestarem depoimento ao delegado de plantão, ambos
estivadores foram liberados pelos agentes.
Na
próxima segunda, a categoria se reúne em assembleia na sede do Sindestiva, no
Centro de Santos, para decidir os rumos das negociações com as empresas no
Porto de Santos. Além de reivindicar reajuste salarial, eles são contra a
contratação de mão de obra estrangeira pelos terminais que operam no cais
santista.
A
BTP foi procurada por A Tribuna On-line, mas afirmou que se pronunciaria
oficialmente por meio do o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São
Paulo (Sopesp). Por meio de nota, a entidade patronal confirmou o ocorrido e
acusou os estivadores de tentarem, mais uma vez, impedir os trabalhos.
Leia
o comunicado na íntegra:
"A
Câmara de Contêineres do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São
Paulo (Sopesp) informa que, na noite ontem (22), no Terminal BTP estivadores
avulsos que estavam em regime de escala no terminal, impediram a continuidade
regular das operações de navio. Diante da impossibilidade de seguir com suas
atividades de embarque, a empresa - que tem a responsabilidade de assegurar o
correto atendimento à programação de seus clientes - decidiu, então, acionar as
autoridades competentes como forma de serem restabelecidas suas operações.
As
empresas que compõem a Câmara não vão se pronunciar sobre as questões policiais
envolvidas.
Todas
as empresas da Câmara de Contêineres sempre adotaram o diálogo como ponto de
partida na solução de controvérsias, e reiteram que seguem em plena
conformidade com a decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que
prevê a realização de 33,33% de suas operações com avulsos e de 66,66% com
vinculados. Com a paridade de uma por duas.
Tais
empresas lamentam que mesmo depois da determinação do desembargador do TRT para
o pleno cumprimento do Acórdão do TST, alguns trabalhadores ainda insistem em
descumpri-lo".
Fonte:
Jornal A Tribuna
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