Materiais apreendidos no Porto de Santos após operação da Receita (Foto:
Adriana Cutino / TV Tribuna)
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Produtos
estavam distribuídos em 13 contêineres no Cais santista.
Essa é
a maior apreensão realizada na região.
A
Receita Federal apreendeu, no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, mais de
R$ 30 milhões em mercadorias falsificadas vindas da China.
Os
materiais estavam acondicionados em 13 contêineres e foram encontrados durante
a “Operação Seascape”, realizada pela Organização Mundial das Aduanas (OMA) em
vários países da América do Sul e Caribe, entre os dias 11 e 29 de abril. De acordo
com a Alfândega de Santos, essa é a maior apreensão realizada na região.
A
Alfândega do Porto de Santos anunciou ontem a apreensão de mais de 1,5 milhão
de produtos falsificados no Porto de Santos. As mercadorias com valor estimado
em mais de 30 milhões, vieram da China e seriam distribuídas nos comércios
populares de São Paulo, como o da Rua 25 de março, na região central da
Capital.
Para
localizar os produtos irregulares, a Aduana conta com uma divisão de vigilância
e controle e faz análise de risco em tudo que chega ao Porto. “A divisão
verifica para onde a carga vai, de onde veio, quem é o importador. A partir
daí, selecionamos os nossos alvos”, explica o Inspetor-Chefe da Alfândega, Cleiton
Alves dos Santos João Simões. Foi dessa forma que o órgão federal chegou aos
produtos localizados no mês passado.
Entre
os artigos estavam peças de roupa, material esportivo, óculos de sol, armações
para óculos, escovas de dente, carregadores, cabos, bolsas e carteiras
femininas, produtos para festa, pen drives, máscaras de brinquedos, relógios,
camisas de times de futebol, filtros de óleo, rolamentos, chaveiros e calçados.
Qualidade Duvidosa
As peças apreendidas foram avaliadas em mais de R$ 30 milhões (Foto:
Alberto Marques / Jornal A Tribuna)
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Em
sua maioria, os produtos são peças frágeis, sem qualidade, como óculos que
soltam as lentes e hastes ao serem manuseados. Outros chegam a enganar o consumidor,
como relógios bem parecidos com os originais e que vêm em embalagens de luxo.
Mas, em alguns deles, ao se abrir o equipamento, ele está vazio, sem o
maquinário.
Em
certas peças, os falsificadores se dão ao trabalho de imprimir o certificado de
garantia, com número de série. Mas todos os documentos trazem o mesmo número, comprovando
a origem criminosa.
Depois
de fazer o levantamento de todos os produtos, agora a Aduana vai concluir a
representação penal, que será encaminhada ao Ministério Público para que os
responsáveis respondam pelo crime na Justiça. O órgão não informou o nome das
importadoras que estão envolvidas na vinda dos produtos falsificados da China,
afirmando apenas que são várias as empresas nacionais. Em breve todos os
materiais serão destruídos.
Fonte:
Jornal A Tribuna / G1 Santos / TV Tribuna
Edição:
Portal Segurança Portuária Em Foco
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