Serão contratados profissionais para atuar em diversas
áreas. A Codesp definirá a quantidade de vagas. Depois, o edital do processo
seletivo será formatado e as datas de inscrições e provas, anunciadas.
O
presidente da Codesp também comentou sobre a necessidade de cobrar resultados
de sua equipe. E, se a situação exigir, não descarta ter de demitir
profissionais.
A
Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), estatal que administra o Porto
de Santos, realizará um novo concurso público ainda neste ano. O processo vai
selecionar profissionais para diversas áreas.
A mediada foi confirmada pelo
diretor-presidente da Codesp, Alex Oliva, durante palestra de alunos da
Universidade Católica de Santos (Unisantos) na noite da última terça-feira (26).
Ele já havia citado os planos para realizar o processo seletivo em entrevista a
A Tribuna em fevereiro passado.
Segundo o executivo portuário, o concurso
integra sua estratégia de “oxigenar” os recursos humanos da empresa e implantar
um novo estilo de gestão, marcado pela cobrança de resultados.
“O Porto de Santos é maior do que muitas das
cidades brasileiras afora. Então, temos um grande desafio. A oportunidade está
aí. O Brasil precisa que nós possamos desempenhar bem as nossas funções”,
destacou o executivo.
O número de vagas a serem preenchidas pelo
concurso ainda não foi divulgado. O que se sabe, por enquanto, é que as
contratações serão para os setores de Engenharia, Operações Logísticas e
Relações com o Mercado e a Comunidade, além de Administração e Finanças da
empresa.
Leia Também: Guarda Portuária terá concurso na Codesp
Inicialmente, a Companhia Docas definirá a
quantidade de vagas. Depois, o edital do processo seletivo será formatado e as
datas de inscrições e provas, anunciadas.
De acordo com Oliva, os 1.592 funcionários
da Codesp têm entre 19 e 72 anos. A maior concentração é de funcionários com
idade ente 40 e 58 anos e com um bom tempo na empresa. “Precisamos de
oxigenações. Às vezes, chega um determinado momento em que se cai na acomodação”,
afirmou Oliva.
Durante a palestra, aos universitários, o
executivo também destacou a participação feminina na estrutura da empresa, que
conta com 15 amarradoras de navios. E mais de um terço do efetivo da Guarda
Portuária é de mulheres.
O presidente da Codesp também comentou
sobre a necessidade de cobrar resultados de sua equipe. E, se a situação
exigir, não descarta ter de demitir profissionais – apesar de a companhia ser
controlada pelo Governo Federal, seus empregados não são estatutários
(funcionários públicos), mas contratados com base na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), sem estabilidade. Segundo ele, em cinco meses da sua gestão,
seis trabalhadores já foram desligados.
Um deles foi demitido por justa causa, após
relatos de que teria cometido assédio sexual contra um menor aprendiz que prestava
serviço na empresa. O crime teria sido cometido no dia 9 de dezembro do ano
passado.
“Tenho uma tese que estou implantando no
Porto que diz: ninguém é dono do cargo. O cargo é um exercício de competência e
você está nele para dar resultado. Você tem a chance de demonstrar o seu
trabalho. Não o fez? Desculpe, foi um prazer enorme ter você na equipe. É assim
que fazemos mudanças. É preciso de coragem porque você incomoda, tira o pessoal
da zona de conforto e quebra paradigmas que ninguém nunca quebrou”, destacou
Oliva.
Fonte: Jorna A Tribuna.
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