Projeto de Lei da Câmara
que propõe a alteração nas relações de trabalho atualmente tramita no Senado
Federal
O
ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, recebeu na
quarta-feira (9), em Brasília, representantes do Fórum Permanente em Defesa dos
Trabalhadores. Os membros representados por sindicalistas, pesquisadores,
movimentos sociais e entidades do Direito e do mundo do trabalho, entregaram
uma carta de expressão contrária ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2015,
que estende a qualquer atividade das empresas a possibilidade de terceirização
dos serviços.
Para
Rossetto, o projeto que atualmente tramita no Senado, não tem o apoio do
governo federal e vai de encontro aos direitos já conquistados pelos
trabalhadores. “Reafirmamos posição contrária ao que foi o Projeto de Lei nº
4330 e buscamos um projeto mais equilibrado, que preserve os direitos
fundamentais dos trabalhadores e amplie a normatização daqueles que hoje estão
convivendo com esta situação de terceirizados”. O ministro destacou ainda que
“o país necessita de uma qualificação dos direitos do trabalho, preservando a
renda, direitos e a qualidade no ambiente de trabalho”.
De
acordo com relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
estima-se que no país haja mais de 13 milhões trabalhadores formalizados sob o
regime de contratação terceirizada, em que a relação de emprego se dá por meio
de uma empresa intermediária, o que desobriga a relação direta entre empregados
e a empresa tomadora da atividade-fim.
O
documento entregue hoje pelas entidades representadas no Fórum classifica o
projeto como retrocesso de direitos e “com potencial altamente precarizador dos
direitos dos trabalhadores em geral”.
O
Projeto de Lei da Câmara nº 30/2015, do relator senador Paulo Paim (PT/RS), é
originário do PL 4330/04, aprovado em abril de 2015 pela Câmara dos Deputados,
e atualmente está em tramitação no Senado Federal.
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Não entendi. O PLC 30/20!5 a favor da terceirização é do senador Paim do PT?
ResponderExcluirGP Pereira
CDP