Foto: Reprodução TV Tribuna |
Eles
querem o repasse do INPC, aumento salarial e de vale refeição.
Paralisação
deve acontecer durante 24h, entre segunda e terça-feira (22).
Os
estivadores do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, decidiram entrar em
greve, que deve começar na próxima segunda-feira (21). A paralisação de 24h
está prevista para começar às 7h. Eles reivindicam o repasse do INPC, aumento
salarial, vale refeição e outros adicionais.
Os
trabalhadores participaram de uma assembleia, na manhã de sexta-feira (18), na
sede do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão,
que representa a categoria composta por quase 4 mil pessoas. Segundo o diretor
do sindicato, Sandro Olímpio da Silva, os trabalhadores decidiram entrar em
greve após não terem as reivindicações atendidas.
Foto: Reprodução TV Tribuna |
"Foi
deliberado o estado de greve a partir das 7h da segunda até 7h da manhã de
terça-feira. São 24 horas por não estar tendo avanço nas negociações. Queremos
o repasse do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aumento salarial
real de 10%, adicionais noturnos, de risco e aumento do vale refeição",
explicou.
Segundo
o diretor, a última reunião realizada com o Sindicato dos Operadores Portuários
do Estado São Paulo (Sopesp), que representa os terminais e agências marítimas,
foi no início do mês e eles só querem repassar metade do índice para os
trabalhadores e nada mais.
A
partir das 7h de segunda-feira (21), os estivadores avulsos e vinculados irão
se apresentar nos postos de trabalho e a bordo das embarcações. Porém, ninguém
irá trabalhar. Ainda segundo o diretor, os operadores portuários foram
comunicados da assembleia e também serão informados da decisão da greve ainda
nesta sexta-feira.
"Não
vai ser movimentada nenhuma mercadoria do Porto de Santos na segunda-feira.
Teremos só dois terminais, na Vale, em Cubatão e na Embraport, em Santos, que
funcionará normalmente porque fecharam acordos", afirma.
O
G1 entrou em contato com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São
Paulo (Sopesp), que informou que a Assessoria Jurídica do Sindicato dos
Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), está analisando os fatos
e vai entrar com as medidas judiciais cabíveis em defesa dos interesses do
segmento empresarial dos Operadores Portuários do Porto de Santos.
Fonte:
G1 Santos.
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