Droga estava escondida
em um carregamento de bobinas de alumínio. Ninguém foi preso
Cães
farejadores da Receita Federal localizaram 110,46 quilos de cocaína escondidos
em um contêiner prestes a embarcar em um navio no Porto de Santos. Proveniente
de países vizinhos ao Brasil, a droga, encontrada na tarde de quarta-feira
(22), tinha como destino a Espanha.
Os
entorpecentes estavam divididos em 100 tabletes, envoltos em plásticos
coloridos, e armazenados em quatro bolsas. Eles foram escondidos em meio a um
carregamento de bobina de alumínio e faziam parte de uma carga composta por
seis contêineres no total.
De
acordo com o chefe de divisão substituto de Vigilância e Controle Aduaneiro da
Alfândega, Oswaldo Souza Dias Júnior, as equipes chegaram à carga, em um
terminal da Margem Direita (Santos) depois de uma análise de risco. Isto é,
após avaliar a chance de ocultação na mercadoria e da rota do navio.
Além
disso, eles consideraram a possibilidade de utilização de uma técnica de
contrabando conhecida como rip-off. É quando o material ilícito é escondido nos
contêineres, por terceiros, sem o conhecimento do proprietário ou do
responsável pela carga transportada.
Após
a seleção, foi enviada a equipe de K-9 (cães farejadores) com os orientadores
para inspecionar o carregamento suspeito. Quando foram escaneados, as equipes
logo desconfiaram das bolsas que estavam próximas de uma das bobinas junto à
porta.
"A
droga provavelmente vem do Peru ou Bolívia, mas em princípio não encontramos
marcas que identifiquem o cartel que a produziu. Os tabletes tinham vestígios
de terem ficado enterrados em algum lugar", explicou. Em janeiro, tabletes
semelhantes foram encontrados enterrados em Guarujá.
O
carregamento tem como destino final o porto de Tin Can Island, na Nigéria. No
entanto, o navio MSC Julie, onde a droga seria embarcada, tinha escala no porto
de Las Palmas, na Espanha. O local é conhecido por ser uma das portas de
entrada de cocaína na Europa.
Após
a apreensão, a droga foi colocada sob guarda da Polícia Federal, que dará
andamento ao inquérito. Ainda segundo chefe de divisão da Alfândega, não é
possível afirmar que os mesmos grupos envolvidos em outras apreensões estejam
ligados a este caso. Ninguém foi preso.
Fonte:
Jornal A Tribuna.
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