A terceirização da função exercida pelos auxiliares
portuários foi revertida pela Justiça.
Após a terceirização de seus postos, os auxiliares
portuários iriam ocupar postos da Guarda Portuária.
Auxiliares
portuários retornaram no dia 26 passado, à função da atracação e desatracação
de embarcações na Companhia Docas do Pará (CDP), ainda que apenas no Terminal
de Miramar.
Porém,
alguns desses auxiliares procuraram esse portal para denunciar que o supervisor
administrativo de Miramar (SUPMIR) em exercício, mesmo com determinação do
Ministério Público do Trabalho (MPT) para que estes retornassem às suas funções
até o dia 25, passou a disseminar no ambiente de trabalho que ainda nada estava
certo para que estes retornassem as suas atividades, pois havia falha na
decisão do MPT.
Segundo
esses auxiliares, o SUPMIR falava que a administração do terminal ainda não
havia recebido por escrito nada da diretoria da CDP determinando o retorno e
que estes empregados teriam que se readaptar e fazer treinamento, além de terem
que fazer exames médicos para saber quem estaria apto ou não para a função que
deveriam voltar a prestar.
Aterrorizados,
esses trabalhadores, solicitaram mais uma vez, o apoio do guarda portuário
Cileno Borges, que de imediato entrou em contato com o diretor administrativo
financeiro (DIRAFI), Raimundo Rodrigues, para, além de denunciar este assédio
moral que sofriam, saber quando retornariam ao serviço, posto que já se passava
um dia além do prazo determinado pelo MPT, com multa de R$ 5.000,00 diária por
trabalhador irregular encontrado desempenhando a função dos auxiliares
portuários.
O
DIRAFI então pediu para lhes informar que da parte da diretoria já estava tudo
resolvido, toda documentação assinada, Regulamento de Exploração dos Portos
(REP) alterado, e que o procurador do MPT já estava ciente de todas essas
decisões tomadas por parte da CDP e que ele próprio já havia encaminhado carta
à empresa terceirizada contratada para atracar e desatracar navios, informando
que a função, por ordem judicial, retornaria aos empregados da CDP, a partir do
dia 25 de fevereiro.
Após
esse contato com o DIRAFI, nesse mesmo dia 26, pela manhã houve reunião no terminal
de Miramar, na sala do administrador do Terminal de Miramar, para comunicação
da resolução da Diretoria Executiva (DIREX), determinando a reintegração
imediata dos empregados da CDP à referida função.
Presentes
à reunião a turma da atracação de serviço composta pelos auxiliares Albino, Zé
Machado, Aragão, Campos e Gesivaldo ressaltaram que a proposta de treinamento
do SUPMIR era graciosa, já que foram os próprios empregados da CDP, com mais de
trinta anos de trabalho, que ensinaram o serviço para os terceirizados,
desqualificando, assim, a tese vazia desse supervisor.
Após
a reunião, nesse mesmo dia 26, ao meio dia, os auxiliares portuários foram
reintegrados aos seus postos de serviço, demonstrando que tudo que o SUPMIR
interino disseminava em Miramar, desfavorável aos empregados efetivos da CDP,
não passava de terrorismo.
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que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam
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COMENTÁRIOS
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Nunca deixe que alguém faça você desistir de seus sonhos,pois demostrará a ele que você é fraco e não consequirá enfrentar barreiras onde você mesmo pode derrubar.
ResponderExcluirAnanda Moreira
TUDO É FORÇA
ResponderExcluirMAS SÓ DEUS É PODER
CILENO BORGES
Também as ETAs do Porto de Belém e de MIRAMAR deixaram de ser terceirizadas nessa mesma decisão da JUSTICA.
ResponderExcluirMAS só em Belém Voltou.
A CDP brinca com coisa séria.
MANOEL ASSUNÇÃO