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José Alex Oliva, presidente da CODESP |
Processo
seletivo foi anunciado no dia do aniversário do Porto. Por enquanto, número de
vagas abertas não foi definido.
A
Guarda Portuária também deverá ser contemplada, pois desde o último concurso,
houve desligamentos e falecimentos.
A
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o Porto
de Santos, fará um novo concurso público este ano para a contratação de
funcionários. O número de vagas, os pré-requisitos necessários para a admissão
e ainda os salários que serão pagos aos novos colaboradores devem ser definidos
nos próximos meses. A expectativa é de que as contratações aconteçam no início
do ano que vem.
O
processo seletivo foi autorizado pela diretoria da Codesp nesta terça-feira
(3), aniversário do Porto. O dia 2 de fevereiro marca a atracação do navio a
vapor Nasmyth, a primeira embarcação a escalar no cais santista, há 124 anos.
Ele permaneceu nas proximidades do Armazém 4.
Segundo
o diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva, a partir de agora, será
levantado o número de vagas que serão abertas no concurso público. Isso vai
acontecer nas áreas de Engenharia, Operações Logísticas e Relações com o
Mercado e a Comunidade, além de Administração e Finanças.
Após
esse processo, o edital do novo concurso será formatado e as datas de
inscrições e provas, anunciadas. Com o cumprimento de todas essas etapas, a
contratação dos novos profissionais deve acontecer apenas no ano que vem,
explicou Oliva.
“Todas
as diretorias vão fazer um levantamento para saber o número de pessoas
(necessárias) e nós queremos fazer também uma abertura para que haja uma
oxigenação. Precisamos aproveitar os valores que nós temos na casa. Temos
funcionários experientes, alguns deles com mais de 30, 40 anos de vivência, que
amam de paixão esse Porto. E eles precisam passar isso para a nova geração. Tem
que haver uma continuidade. Nada melhor do que trazer gente nova, sangue novo,
oxigenar e fazer essa experiência, fazer um período de transição”, destacou
Oliva.
Questionado,
o diretor-presidente da Codesp não confirmou e nem descartou a realização de um
Plano de Desligamento Voluntário (PDV) na estatal. Na Docas, é grande o número
de funcionários mais antigos, já aposentados ou não, que aguardam o incentivo
para deixar a empresa.
“Está
dentro do nosso radar. Eu não tenho ainda uma resposta definitiva. Estamos
estudando e vai depender de um trabalho que nós vamos fazer com a SEP
(Secretaria de Portos), com o DEST (Departamento de Coordenação e Governança
das Empresas Estatais), e de buscar recursos para um PDV. É possível, mas
depende de um trabalho. O que não temos é medo de trabalho. Vamos buscar onde
for necessário para uma transição saudável em que as pessoas se sintam
valorizadas”, afirmou Oliva.
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COMENTÁRIOS
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MUITO JUSTO,
ResponderExcluirA HISTÓRIA, O ESPAÇO DE ATUAÇÃO E TODO O CONHECIMENTO DOS PORTUÁRIOS DE DOCAS NÃO PODE ACABAR.
CILENO BORGES