Helicóptero águia da Polícia Militar participou das buscas pelo fugitivo |
Estelionatário correu
após se deparar com vítima no Terminal de Passageiros Marítimos Giusfredo
Santini, em Santos
Atualizado em 30/05/2020
Atualizado em 30/05/2020
Conhecido
em diversos estados brasileiros por aplicar golpes financeiros, um estelionatário movimentou a manhã de ontem
no Terminal de Passageiros Marítimos Giusfredo Santini, em Santos. Reconhecido
pelo familiar de uma de suas vítimas em uma viagem a bordo do navio MSC
Splendida, o golpista fugiu a pé assim que a embarcação atracou no Concais.
Uma
operação com policiais civis, militares e guardas portuários foi montada nas
imediações do terminal de passageiros e da Companhia Docas do Estado de São
Paulo (Codesp), onde o criminoso inicialmente se escondeu e depois escapou.
Dono
de diversas identidades ele já fez várias vítimas no
País se dizendo sócio-proprietário de uma famosa rede de restaurantes. Com boa
conversa, o estelionatário tem as mulheres como o seu alvo preferido. E isso
lhe rendeu o apelido de Dom Juan do Crime.
E
foi o golpe aplicado contra uma comerciante, em São Paulo, no ano de 2014, que
quase o colocou preso no Porto de Santos. Na ocasião, ele foi ao
estabelecimento da vítima afirmando ser amigo de um funcionário da Receita
Federal que havia apreendido um container com mercadorias do mesmo tipo que ela
vendia na loja.
“Ele
ofereceu os produtos com um preço abaixo de mercado e a vítima achou
interessante. Inicialmente pagou R$ 50 mil. O golpista mostrava fotos do
container carregado. Ao ver a comerciante empolgada, ele alegou que um problema
burocrático exigia mais R$ 30 mil para a liberação e ela pagou”, explicou a
delegada Martha Vergine, da Delegacia de Atendimento ao Turista.
Esbanjador,
o Dom Juan do Crime usava o dinheiro obtido com os golpes para impressionar
amigos e namoradas. E quis o destino que em um desses programas de luxo ele
encontrasse o parente da comerciante. Ao ter certeza de que era o
estelionatário, o familiar telefonou para a vítima, que ontem foi ao Concais.
Ao
descer do navio com a namorada, o golpista deu de frente com a comerciante.
Imediatamente, pulou as grades do terminal e o muro da Codesp. Só depois disso
a vítima foi à delegacia apresentar queixa. Buscas foram feitas, mas o golpista
não foi achado.
Levada
à delegacia, a namorada alegou que nada sabia sobre os crimes. “As pessoas
precisam parar de acreditar em promessas muito vantajosas. Isso é golpe”,
acrescenta a delegada Martha.
Fonte:
Jornal A Tribuna.
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