Estimativa
da Receita Federal é de que a sonegação fiscal seja de, pelo menos, R$ 700 mil.
Polícia
Federal prendeu o proprietário da carga, que seguiria para São Paulo.
Autoridades
brasileiras devolveram à China 106 toneladas de alho estragado. A carga foi
encontrada em um terminal do Porto de Santos, na noite desta sexta-feira (15),
durante tentativa de contrabando. O flagrante foi feito por agentes da Polícia
Federal e analistas da Receita Federal. Um homem, o proprietário do carregamento,
foi preso em flagrante.
O
produto estava escondido em uma instalação na Alemoa, na Margem Direita do
cais, armazenado em quatro contêineres que ainda não estavam nacionalizados -
isto é, não tinham entrado no Brasil oficialmente, com a liberação de
documentos feita pelos órgãos. Além disso, o que chamou a atenção dos fiscais
foi o prazo de validade nas embalagens: novembro de 2015.
O
chefe de divisão de Vigilância e Controle Aduaneiro substituto da Alfândega do
Porto de Santos, Oswaldo Souza Dias Júnior, explicou que o carregamento já era
monitorado e que a companhia importadora possui antecedentes de falsa
declaração de alho fresco, cujo imposto é aplicado ao produto chinês. "Ocorreu
o crime de sonegação fiscal, e o é calculado em R$ 700 mil. A carga foi
importada por uma empresa laranja localizada em Ribeirão Pires".
A
tentativa de contrabando ocorreu durante a transferência ilegal da carga de
onde estava armazenada, em uma instalação alfandegada, a um operador portuário,
em Santos. “Quando houve essa movimentação, ao invés de levar para o terminal,
foi para outro local (uma instalação na Alemoa), onde pretendia abrir os
contêineres”, explicou o delegado da Polícia Federal, Ciro Tadeu Moraes, do
Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom).
Eles
chegaram a tempo do flagrante: a prisão de um homem de 36 anos, morador de Mauá
- a identidade dele foi preservada e não foram encontrados outros envolvidos.
De acordo com o delegado, se o acusado não tivesse sido surpreendido, ele
esvaziaria os contêineres para, possivelmente, vender a carga pelo Brasil de
maneira irregular e nociva ao consumidor.
De
acordo com o Fisco, como não é possível a destinação ou o reaproveitamento da
carga estragada, que durante a ação foi apreendida, determinou-se o cumprimento
da devolução ao exterior. A outra opção seria destruí-lo. Em sites
especializados na venda do produto em atacado, é possível estimar que a
mercadoria tinha o valor aproximado de R$ 1,6 milhão.
Fonte:
Jornal A Tribuna.
*Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo
que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham,
de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda
Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto, não cabendo a esse
Portal a emissão de qualquer juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os
artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e
um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem
se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
COMENTÁRIOS
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança
Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos
comentários anônimos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.