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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

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GUARDAS PORTUÁRIOS CORREM RISCO DE VIDA


A Guarda Portuária possui apenas duas motos para o policiamento dos portos de Vitória e Capuaba.

A avaliação é do próprio comando da Guarda Portuária da Companhia Docas do Estado do Espírito Santo (CODESA). 
Segundo alguns guardas portuários, no último mês, um comunicado informava à respeito da necessidade da mitigação dos riscos de possíveis ações criminosas, levando em consideração ocorrências anteriores e ações criminosas nas comunidades do entorno.
O comunicado solicitava prioridades na intensificação da proteção e estipulava o risco nas seguintes áreas:
  • Retroárea de Capuaba – risco de invasão e furto;
  • Silos Vertical – risco de furto;
  • Subestação Principal – risco de invasão e furto;
  • Acesso pela Linha Férrea – risco roubo, lesão corporal e homicídio;
  • Região da Fazendinha – risco de invasão e furto;
  • Região da Start/Área de Aguardo e Faixa do Cais – risco de invasão e furto;
  • Região das Catraias – risco de invasão e outros ilícitos;
  • Faixa do Cais do Ferro Gusa – risco de invasão e furto;
  • Morro da Esso/Frannel – Risco de invasão, roubo, lesão corporal e homicídio.

Segundo os guardas que estavam de serviço, o comunicado determinava a atuação dos agentes realizando rondas ostensivas, em todas as áreas sob a sua responsabilidade, principalmente naquelas supramencionadas como áreas de risco, entendendo-se por rondas ostensivas o policiamento realizado a pé ou motorizado.
Ainda, conforme relato dos guardas portuários, recentemente uma área portuária foi invadida por elementos fortemente armados.
Em que pese todo o risco, inclusive admitido pela própria chefia da corporação, a ronda motorizada consiste de apenas duas motocicletas, os guardas portuários trabalham desarmados, pois a empresa não providencia a renovação do porte, vencido desde 2013 e também não é fornecido equipamento de proteção individual (EPI), como coletes balísticos, também vencidos desde 2013.
Com o fim da terceirização, em que a empresa de vigilância que guarnecia alguns postos teve o contrato rescindido por decisão judicial e até agora não ter realizado concurso público para a contratação de novos guardas, vários postos estão abandonados.
A situação atual, além de colocar em risco a integridade física dos guardas, coloca em risco também o Termo de Aptidão do porto, conferido pela Conportos.
Por fim, para assinar de vez o atestado de incompetência, segundo os próprios guardas, recentemente foi autorizada a entrada de viaturas da Polícia Militar no porto para coibir a falta de segurança no local.
Segundo o Sindicato da Guarda Portuária no Estado do Espírito Santo (Sindguapor) a situação atual é objeto de denúncia no Ministério Público, Antaq e Conportos.

O autor do comunicado, e os seus superiores hierárquicos, sabedores dos riscos ao qual os guardas portuários estão sendo expostos, desarmados e desprovidos de coletes balísticos, assumem a responsabilidade civil e criminal caso um integrante da categoria venha a sofrer algum atentado.

Com a palavra, o presidente da CODESA.

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3 comentários:

  1. ELES NA VERDADE ESTÃO MANDANDO OS GUARDAS PARA O SACRIFICIO . DESARMADOS E ENTRE-
    GUES A PRÓPIA SORTE SE SUJEITAM A UMA ORDEM ABSURDA E ILEGAL. SE LEVAREM UM BALAÇO
    E FICAREM EM UMA CADEIRA DE RODAS OU EM UM SKIFE , AI VÃO DIZER O QUE ÀS FAMILIAS?
    VÃO TIRAR O CORPO FORA E O PROBRE QUE SE LASCOU ELE E A FAMILIA .
    É PRECISO UM BASTA URGENTE NESSA SITUAÇÃO QUE JÁ É INSUSTENTÁVEL. É O ÁPICE DA
    INCOPETENCIA E DO DESCASO. SE CHEGOU A UM PONTO QUE SÓ MESMO A DESTITUIÇÃO GERAL
    DAS CHEFIAS OU MESMO ATÉ A RESPONSABILIZAÇÃO DOS MESMOS PARA VER SE HA CONDIÇÃO
    PARA SE RECUPERAR ALGUMA COISA PARA A PARTIR DO ZERO SE CONSTRUIR UMA GUARDA
    QUE TENHA UM MÍNIMO DE OPERACIONALIDADE.

    POR UMA GUARDA PORTUÁRIA DIGNA E FORTE .

    GP ALEXANDRE -ES


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  2. TRATAM-NOS COMO UMA COISA QUALQUER, NAO DANDO A MINIMA IMPORTANCIA PARA AS VIDAS HUMANAS DOS GUARDAS PORTUARIOS.
    TUDO TEM LIMITE.
    E NESSA QUESTAO A GP DA CODESA TEM O D DIREITO DE TER SUAS VIDAS RESGUARDADAS,.
    ISSO É INADIMISSIVEL, NAO PODE CONTINUAR!!!

    Cileno BORGES

    ResponderExcluir
  3. REALMENTE A SITUAÇÃO DO PORTO DA CODESA ESTÁ INSUSTENTÁVEL, POIS O PLANO DE SEGURANÇA SENDO CUMPRIDO É GARANTIA DE SEGURANÇA NÃO SÓ PARA O PORTO, MAS PARA OS PROPRIOS AGENTES DA GUARDA PORTUÁRIA QUE NÃO PODEM TRABALHAR SEM AS MÍNIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, QUE SÃO OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PESSOAL E AS ARMAS, JÁ QUE SÓ PODEMOS TRABALHAR ARMADOS E EQUPADOS COM COLETES BALÍSTICOS. O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVE TOMAR CONHECIMENTO DESTAS PRECARIEDADES E TOMAR UMA PROVIDÊNCIA IMEDIATA PARA DIRIMIR ESTAS IRREGULARIDADES, INCLUINDO A FALTA DE GUARDAS PORTUÁRIOS NOS POSTOS DE TRABALHO, ALÉM DA FALTA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
    ATÉ QUE PONTO É NORMAL UMA EMPRESA PÚBLICA SUSTENTAR A FALTA DE MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU POLÍTICAS QUE INVIABILIZAM O TRABALHO DOS EMPREGADOS? DEIXAR DE ASSEGURAR CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA E DE OPERACIONALIDADE EM UMA PROFISSÃO QUE REQUER EXPOSIÇÃO AO PERIGO DE VIDA PODE SER CONSIDERADO ATÉ MESMO ASSÉDIO MORAL COLETIVO, PORTANTO PASSÍVEL DE SER DISCUTIDO EM JUÍZO A RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO QUE ADMINISTRA OS EMPREGADOS E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, POIS AFETA TAMBÉM A DIGNIDADE DOS TRABALHADORES.

    SAMUEL AUGUSTO S. CASTELO
    Inspetor da Guarda Portuária do Pará.

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