Em
assembleia realizada na última quinta-feira (20), por decisão unanime, o Sindicato dos
Portuários do Estado do Rio de Janeiro decidiu fazer greve de 24 horas, com
operação padrão da Guarda Portuária, no dia 04 de setembro (sexta-feira).
Neste
dia, os portuários cruzarão os braços e os portos administrados pela CDRJ (Rio
de Janeiro, Itaguaí, Angra dos Reis e Niterói) passarão por operações padrões
da Guarda, que dificultam e prejudicam a entrada de veículos e pessoas nesses
portos, formando imensas filas, congestionando o entorno dos portos.
Ao
contrário do que ocorreu na quarta, quinta e sexta-feira da semana passada,
oportunidade que os portuários entraram em estado de greve, dessa vez, o
Sindicato tomou o cuidado de avisar com antecedência sobre as operações padrões
da Guarda Portuária, permitindo, assim, que os usuários, seus prestadores de
serviços e terminais possam ao menos programar entregas e retiradas de cargas e
contêineres.
Aos
usuários, solicitamos que conversem com seus despachantes e transportadores
para atuarem com máxima antecedência de forma a evitar que entrega e retiradas
sejam deixadas para o dia de greve. Para os casos cujas programações para o dia
da greve forem inevitáveis, sugerimos procurar os terminais e negociar
soluções. Temos certeza que eles serão parceiros nesse momento.
A
CDRJ está vivendo tempos dificílimos. Mesmo sendo vitima de aparelhamentos e
fatiamentos por partidos políticos por décadas, responsáveis pela péssima situação financeira da
companhia, que inclusive perdeu se alfandegamento por não conseguir Certidão
Negativa de Débitos, não existem registros de um levante tão intenso como este,
ao ponto de o Sindicato ter denunciado a atual gestão da companhia ao
Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa e, segundo informações
recentes, ter impetrado Mandado de Segurança contra nomeações feitas pelo atual
diretor-presidente Alexandre Gadelha, alvo de muitas criticas dentro da
companhia.
Embora
contra as operações padrões, o UPRJ e a USUPORT-RJ apoiam os portuários nesse
movimento de resgate da CDRJ. Somos contra o aparelhamento e o festival de
nomeações indiscriminadas, no formato que vem ocorrendo. Simplesmente, desde
01/06/15, pouco menos de 50 dias úteis, mais de 20 pessoas, algumas com
condutas contestadas pelo Sindicato, foram colocadas na CDRJ pelo atual
diretor-presidente, segundo informações.
Se isso não é aparelhamento, não sabemos qual nome dar, então. Apenas estamos vendo que a coisa tende a
piorar e o Ministro Edinho Araújo precisa intervir imediatamente, afinal tudo
isso é culpa de seus colegas de PMDB.
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