A
não renovação do porte de arma ocorrido em outubro do ano passado e,
posteriormente, em janeiro deste ano, resultou no desarmamento da Guarda
Portuária na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) desde o
mês de março.
A
informação levantada pela reportagem do JB mostrou que o porte de arma havia
vencido em outubro e a Appa não providenciou os trâmites legais para sua
renovação, junto ao Departamento da Polícia Federal, que é quem concede o porte
à corporação.
Apesar
de perder o prazo, a estatal recebeu uma prorrogação de mais três meses para
fazer a regularização do porte da corporação e, mesmo assim, nada foi feito
para que o problema fosse sanado. Com isso, o porte foi definitivamente
retirado e, desde março, os guardas portuários estão trabalhando em todos os
postos de trabalho desarmados, inclusive nos locais de entrada e saída da faixa
primária do porto.
Vale
destacar a necessidade no uso da arma, em razão que, além da vigilância nos
portos, terminais e vias navegáveis, cabe aos guardas portuários as perigosas
missões de combater o narcotráfico, contrabando, descaminho, a fiscalização da
entrada e saída de armas do país, o recolhimento de armas ilegais na posse de
infratores, nos portos, terminais e vias navegáveis, assim como a realização de
ações integradas de fiscalização, com vistas a diminuir os índices de roubo e
furto de cargas em embarcações, contêineres e depósitos alfandegados.
Além
do risco diário de trabalharem desarmados, a Guarda Portuária vem sofrendo ameaças
de terceirização de sua atividade pela Appa, a última delas ocorreu em março
deste ano, com o lançamento do Pregão Presencial 018/2015 para contratação de
empresa para controle de serviços administrativos e de acesso de pessoas e
veículos no porto no valor de quase R$ 5 milhões.
Vale
lembrar que o serviço da Guarda Portuária é garantido por leis, decretos,
portarias e, recentemente, o Ministério Público do Trabalho (MPT), arquivou o Inquérito Civil 082920149000 sobre o processo licitatório de postos da Guarda
Portuária, por perda de objeto.
Appa não responde
A
reportagem do JB procurou a Appa que, recentemente, informou o novo endereço
eletrônico para contato com a imprensa - portospr@gmail.com - e enviou três
questionamentos a respeito do assunto. Foram eles: desde quando e quem partiu a
decisão de retirar as armas dos guardas portuários? Baseado em que legislação
esta atitude foi tomada? Existe a intenção de retornar o porte aos guardas
portuários? Porém, até o fechamento desta edição não houve nenhuma resposta.
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TEM É QUE EXONERAR, A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO, UM INCOMPETENTE COMO ESSE.
ResponderExcluirÉ MAIS UM QUE QUER O MAL DA CATEGORIA.
CILENO BORGES