O
presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP) Eduardo Lírio Guterra convoca
os sindicatos associados para a luta pela não aprovação do Projeto de Lei n.°
4.330/2004, número da Câmara dos Deputados e agora PLC n.° 30/2015, no Senado
Federal.
As
mobilizações que foram realizadas pelo conjunto de movimentos sindicais e
sociais, contribuíram positivamente principalmente, no dia da votação final na
Câmara dos Deputados, onde o tal projeto da terceirização foi aprovado com uma
folga de apenas 27 (vinte e sete) votos, ou seja, 230 a favor e 203 contra,
fazendo crer que no Senado Federal, as chances sejam concretas de reverter a
situação.
Primeiro
porque o número de Senadores é bem menor do que da Câmara Federal, segundo,
porque a sociedade como um todo, já está consciente de quais malefícios, tal
projeto aprovado na Câmara dos Deputados Federais, pode causar.
Em
que pese o texto aprovado na Câmara "afastar" a possibilidade de
terceirização da Guarda Portuária e nas empresas estatais, o risco continua,
pois caso seja alterada pelo Senado, o Projeto 4330, voltará para Câmara (casa
de origem), ficando difícil, arriscar como será o desfecho.
Destacamos
que o texto da emenda aprovada no Plenário da Câmara, falava que não se
aplicava as sociedades de economia mista, conforme verifica-se:
"A
Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, 14, uma mudança no
projeto de lei que regulamenta a terceirização no País (PL 4.330/2004),
retirando do texto-base a autorização para que empresas públicas e de economia
mista - como Petrobras, Caixa e Banco do Brasil - possam contratar
terceirizadas"
Entretanto,
o teor do texto que foi para o Senado Federal, omite as sociedades de economia
mista, verifique:
"Art.
1.°
(...)
"§2.°
As disposições desta Lei não se aplicam aos contratos de terceirização no
âmbito da administração pública direta, autárquica e fundacional da união, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."
Eles
vão além:
Art.
2.° Para os fins desta Lei, consideram-se:
"I-
terceirização: a transferência feita pela contratante da execução de parcela de
qualquer de suas atividades à contratada para que esta a realize na forma
prevista nesta Lei."
Desse
modo, a FNP programou para o dia 13 (quarta),
uma reunião na FNP para discutir o projeto da terceirização e ver uma apresentação
do Dieese/FNP sobre a privatização dos canais de acesso dos portos);
No
dia 14 (quarta-feira), às 9h, participação de Audiência Pública no Auditório
Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, sobre a terceirização.
Guarda Portuária tem
trabalho à parte
O
Diretor de Assuntos da Guarda Portuária – FNP, Jorcy de Olivera Filho,
juntamente com representantes dos portos de Santos, rio de Janeiro e Pará,
viajarão para Brasília no dia 11 (segunda-feira) par no dia seguinte, iniciar um
trabalho junto aos Senadores, visando garantir a permanência do atual artigo 21
(com a emenda 46) do agora PLC 30/2015 (Senado), antigo PL 4.330/2004 (Câmara
dos Deputados), que exclui a possibilidade de terceirização da Guarda Portuária.
Precisamos
trabalhar para que nossa conquista na Câmara, não seja perdida no Senado. Para
tanto, visitaremos aqueles Senadores mais influentes e formadores de opinião e
as lideranças partidárias naquela Casa, disse Jorcy.
Os
representantes da categoria também irão à Câmara dos Deputados, agradecer às
Lideranças Partidárias que votaram a favor da emenda 46, de autoria do Deputado
Arnaldo Faria de Sá - PTB (SP), pois após análise no Senado, o Projeto de Lei
retornará à Câmara.
A luta continua
Jorcy
sugere que, tanto os Sindicatos, quanto as Associações, façam ofícios de
agradecimento às lideranças partidárias que votaram a favor e, e até mesmo para
aqueles que votaram por obstrução ou contra, falando da importância da Guarda Portuária
e, de que contam com o apoio deles quando a matéria retornar à Câmara dos
Deputados.
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos
os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a
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ResponderExcluirCILENO BORGES