O Sindicato dos Guardas Portuários também participou da
manifestação.
Na
última sexta-feira (10), os principais portos do norte do Brasil, administrados
pela Companhia Docas do Pará (CDP), paralisaram suas atividades como forma de
pressionar e sensibilizar o Departamento de Coordenação e Governança das
Empresas Estatais (DEST) para as inúmeras demandas apresentadas pelos empregados,
que não tem sido atendida pelo governo federal.
Segundo
os trabalhadores do porto ouvidos pelo Portal Segurança Portuária Em Foco, a
greve ocorreu em virtude da intransigência da CDP e do DEST em atender as reivindicações
da categoria.
As
principais demandas estão na demora do fechamento do acordo coletivo de
2014/15; na supressão de direitos trabalhistas já consolidados nos acordos
anteriores e assegurados pela súmula 277 do TST; nos desmandos na CDP por conta
de inconsistências dos pagamentos salariais retroativos ao ano de 2010,
conquistados em dissídio e ratificados pelo TST; no não pagamento do
enquadramento ao nível médio dos guardas portuários, já reconhecidos pelo
próprio jurídico da CDP e reconhecido pela justiça e CBO; na nomeação dos
concursados aprovados no concurso de 2012; no não acatamento ao plano de
empregos e salários, onde agora após a adesão, a CDP quer demitir empregados e na
supressão de postos de trabalho. Os portuários reclamam ainda do não
cumprimento de acordos com os sindicatos.
A
manifestação ainda repudia a terceirização das atividades fins e as obras
inacabadas e onerosas.
A
paralisação teve início às 5h e se estendeu até às 19h, nos portos de Belém,
Outeiro, Miramar (região metropolitana de Belém); Vila do Conde (Barcarena) e Porto
de Santarém.
Todos
os operadores portuários e empresas que atuam nesses portos cancelaram suas
atividades por falta de mão de obra, transporte e cargas para movimentar, sendo
que os sindicatos usaram de todos trâmites legais para a deflagração do
movimento, tudo devidamente protocolado e em tempo hábil junto à diretoria da
CDP, portanto, tudo de acordo com o que a lei de greve estabelece.
Sindicato dos Guardas
Portuários
Segundo
Jonas Melo, presidente do Sindicato dos Guardas Portuários do Estado do Pará e
Amapá (SINDIGUAPOR), a assembleia ainda está em aberto e a categoria ainda não
teve uma resposta plausível da CDP, nesse sentido as categorias estarão se
reunindo na próxima semana, a fim de tomar encaminhamentos para que suas
reivindicações sejam atendidas.
Nota de Esclarecimento da
CDP
A
CDP vem a público ratificar as informações anteriormente veiculadas quanto a
deflagração de greves nos Portos da Companhia Docas do Pará no dia 10 de abril
de 2015, referente às reinvindicações trabalhistas apresentadas pelo SINDIPORTO
e SINDIGUAPOR.
Após
diálogo com os Sindicatos durante o ano de 2014, a CDP reconheceu e está
atendendo a todas as reivindicações trabalhistas, inclusive de majoração do
piso salarial em todas as tabelas de nível fundamental e médio, que se
arrastavam por anos sem a adequada solução. Esse atendimento integral foi
conseguido graças à disposição de diálogo da atual Administração e pelo reconhecimento
da necessidade de uma remuneração digna para todos os trabalhadores.
Quanto
a não assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2014-2015, independentemente da
análise do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais-
DEST, do Ministério do Planejamento, todas as cláusulas vêm sendo integralmente
cumpridas e pagas, mesmo enquanto se aguarda a manifestação do referido
Departamento.
Diante
do exposto, a CDP repudia a forma de paralisação dos Sindicatos, impedindo a
entrada de empresas arrendatárias e prestadoras de serviço nos Portos, pois não
condiz com a maneira respeitosa e de diálogo como esta empresa vem conduzindo
as tratativas frente aos Sindicatos laborais.
O nosso papel é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos
os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a
Segurança Portuária em todo o seu contexto, não cabendo a esse Portal a emissão
de qualquer juízo de valor.
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se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
DESAGRAVO DOS EMPREGADOS À NOTA DA CDP
ResponderExcluirOs empregados da CDP vem a publico ratificar que a diretoria dessa Cia., mais uma vez de forma dissimulada, tenta confundir a opinião publica em NOTA DE ESCLARECIMENTO veiculada em seu site, referente à forma de paralisação deflagrada pelos sindicatos hoje, 10 de abril, em todos os portos administrados por essa estatal.
Nesta nota, novamente mentem porque não estão nos dando nada porque querem, nunca dariam, é tudo ganho na Justiça, fruto de muita persistência e ainda estão pagando errado (PARCELAS A MENOR, POR CONTA DE DESCONTOS INDEVIDOS OU POR NÃO SER NA BASE DA TABELA PUCS) ou nem querem mais pagar o que temos por direito reconhecido em Dissídio coletivo no TRT8 e no TST, em 2012 e 2014, respectivamente.
Portanto, o que ela chama de diálogo, os empregados chamam de ações ajuizadas e ganhas na justiça do trabalho, onde muitos dos seus prepostos, empregados diretos da casa, mentem nas audiências deliberadamente para prejudicar seus pares, enquanto se um trabalhador reclamante nessas mentir recebe voz de prisão.
O que ela chama de majoração de piso salarial e remuneração digna é fruto de sentenças judiciais e não por vontade da própria diretoria dessa Cia.
Dizer que todas as cláusulas vêm sendo integralmente cumpridas NÃO PROCEDE, pois além daquelas não cumpridas, as que cumpre não o faz por vontade sua, antes pela ultratividade da súmula 277 do TST que garante esses pagamentos até a assinatura do próximo ACT, mas essa mesma diretoria omite que, além dessa garantia, também deve incorporar aos contratos individuais de cada empregado essas conquistas que se renovam anualmente.
A diretoria dizer ao publico em geral que repudia a forma de paralisação que é um direito legal dos trabalhadores é tão menos interessante do que dizer que quando os portos paralisam suas atividades não é porque somente os empregados de docas conseguem fazer isso diretamente, pois todas as categorias aderem essas paralisações por livre e espontânea vontade, em solidariedade aos doqueiros, por saberem que a forma respeitosa e de diálogo que a diretoria da CDP vem conduzindo as tratativas à frente dos sindicatos laborais é tão menos verdade quanto toda comunidade portuária, mesmo a classe empresarial, já estar no limite da tolerância frente a tantos equívocos, incompetências, inconsistências, incongruências, não conformidades e má fé dessa diretoria que sucateia os portos; precariza as relações de trabalho; assedia moral, individual e coletivamente seus empregados; os engana com planos de empregos que na prática suprime postos de trabalho e desemprega e, na prática, não trata de fato e de direito com honra e dignidade seus trabalhadores.
CILENO BORGES
EU ESPERO QUE O MP E O MPT TAMBÉM FIQUE DE OLHOS BEM ABERTOS NÃO SÓ PRA CDP ,E QUE O SINDIPORTO ASSIM COMO O SIGUAPOR TAMBÉM SEJA + ATUANTE CONTRA A CDP EM RELAÇÃO AOS CONCURSANDOS do Concurso Público CDP 01/2012 Administrativo e Superior ,pois A 18 ANOS NAÕ E CHAMADO PRA ESSE CARGO FIEL DE ARMAZÉM E A 11 anos PRA CONFERENTE DE CAPATAZIA PRA CAPITAL BELÉM DO PARÁ . ( http://www.jusbrasil.com.br/.../pg-17-secao-3-diario...). (http://www.cespe.unb.br/.../Arquivos/ED_2004_DOCAS_1_ABT.PDF)SENDO QUE,OS QUE FIZERAM PARA: AUXILIAR DE ENFERMAGEM DO TRABALHO I-,CONFERENTE DE CAPATAZIA I-TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO I-FIEL DE ARMAZÉM I ,TAMBÉM A NÍVEL MÉDIO,FICARAM PREJUDICADOS EM RAZÃO DA CRIAÇÃO DE UM PLANO DE EMPREGOS E SALARIOS(P.E.S) CRIADO PELA COMPANHIA DOCAS DO PARÁ,SENDO QUE A MESMA SÓ SE DISPÕE A CHAMAR ATÉ O PRESENTE MOMENTO,ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I,(34) NO TOTAL QUE TAMBÉM ASSIM COMO OS OUTROS CARGOS CITADOS ERA CADASTRO DE RESERVA,PRA CAPITAL BELÉM DO PARÁ. OBS:"SINDIPORTO OLHAI POR NÓS QUE RECORREMOS A VÓS" AMÉM...
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