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quarta-feira, 18 de março de 2015

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DOCAS PRECISAM SE REORGANIZAR PARA SER EFICIENTES, DIZ ESTUDO


Sede da Companhia Docas do Estado de São Paulo - CODESP)

As causas para a ineficiência administrativa e operacional das companhias docas estão relacionadas à ausência de definição de funções e áreas de atuação. A conclusão é proveniente de estudo contratado pela Secretaria Especial de Portos, para a modernização da gestão de autoridades portuárias locais – inclusive a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pelo Porto de Santos.
Em execução desde o primeiro semestre do ano passado, os trabalhos já identificaram a necessidade de pontuar qual é o real papel das companhias docas. Da mesma forma, que tipo de supervisão a pasta responsável pelos portos do País, em Brasília, deveria ter para cada órgão local, sempre com base no atual marco regulatório do setor (Lei 12.815, de 2013).
De acordo com Ricardo Onoco, diretor da Deloitte, empresa de consultoria responsável pelo estudo, no novo modelo de gestão os papéis dos interlocutores foram redefinidos. “É um desafio muito grande porque estamos tentando mudar a cultura que está enraizada”, pontua, ao lembrar que a introdução da primeira etapa será coordenada pela empresa.
Antes disso, porém, a Secretaria de Portos centraliza esforços para consolidar as opções apresentadas à Codesp e às companhias docas do Rio de Janeiro (CJRJ) e do Pará (CDP), as primeiras a passarem pela transição. Junto com a pasta, cada estatal programa as etapas para a redefinição interna dos processos.
“Vamos implementar as mudanças e as recomendações de planos de melhoria. Estamos monitorando todas as fases do projeto”, afirma o ministro Edinho Araújo. Segundo ele, na Codesp, algumas mudanças já estão em vigor. Uma delas, o plano de remuneração variável dos dirigentes, agora condicionado a metas de gestão.  
Modernização
A identificação dos problemas quanto à ineficiência correspondem à segunda etapa do estudo, apresentada na última semana. A fases inicial foi entregue no semestre passado, com um mapeamento dos processos dentro das companhias, a fim de identificar aqueles que são de negócios das empresas. Foram diagnosticadas oportunidades de melhorias, tornando fases de trabalho mais racionais e introduzindo ferramentas para integração de mecanismos de gestão.
Portos internacionais também foram utilizados como exemplo para o processo de modernização. Técnicos da consultoria, ao lado de representantes da SEP e da Codesp, estiveram em Barcelona (Espanha), Portugal, Cingapura, Coreia do Sul, China e nos Estados Unidos para “importar” os pontos fortes na gestão desses portos.


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