Coordenador (Inspetor) Evangelista no Ponto de Escalação do Ogmo (Foto G1)
Um
trabalhador portuário avulso (TPA) foi morto no cais do Porto de Santos, na
noite da última segunda-feira (8), na frente de um Posto de Escalação do Órgão Gestor
de Mão de Obra (OGMO), localizado no bairro Saboó.
Segundo
testemunhas, o crime aconteceu entre 18h30 e 19h, no momento em que acontecia a
distribuição do trabalho noturno para os trabalhadores, dentro do posto de
escalação do OGMO. Emerson Fernandes de Souza, de 42 anos, discutiu com um
colega de trabalho, os dois estivadores se afastaram do local. Quando ambos
chegaram à frente do posto, um deles deu três facadas no outro e fugiu. Nenhum
objeto foi levado.
Mesmo
ferido, na altura da barriga, o estivador se dirigiu ao interior do posto,
situado na Rua Antônio Prado, e pediu ajuda, mas desmaiou sem explicar o que
tinha acontecido. Ele foi levado até o Pronto Socorro Central de Santos, mas
não resistiu aos ferimentos e morreu.
Uma
equipe da Guarda Portuária que fazia ronda próximo ao local chegou logo depois
do crime e não encontrou o agressor e a faca que teria sido usada no crime.
Reprodução TV Tribuna
Investigação
“Ainda não sabemos o que causou a suposta
briga e se ela teve início no próprio posto. Já estivemos no local, mas não
encontramos testemunhas do crime. Apenas pessoas que se depararam com a vítima
já ferida ou desmaiada” disse Luiz Durante, chefe dos investigadores do 1º DP
de Santos.
“Analisamos
também as câmeras de monitoramento do OGMO, mas os equipamentos só registram o
que ocorre na área interna da unidade”, acrescentou o investigador.
Motivação
e autoria do crime ainda é um mistério para a polícia.
Câmeras
Após
o homicídio, policiais civis se deslocaram à cena do crime e analisaram câmeras
de monitoramento do posto do Ogmo.
Nas
imagens, a vítima aparece entrando no local com uma das mãos na altura da
barriga e faz gestos pedindo socorro. Com perfurações no abdômen, ele caiu
próximo às catracas de controle de entrada da unidade.
A
cena do homicídio não foi captada porque ocorreu em uma área externa onde não
há monitoramento.
Testemunha
Um
vigilante de 24 anos que estava trabalhando no posto no momento em que o crime
ocorreu disse à polícia que “apenas viu a vítima pedindo ajuda”.
A
testemunha disse que desconhece a cena do crime e o modo de fuga do autor do
homicídio.
Denúncias
Informações
que ajudem a polícia a esclarecer o homicídio podem ser transmitidas pelo
telefone 181 (Disque-Denúncia). Não é necessário se identificar.
Fonte:
Jornal a Tribuna / TV Tribuna / Diário do Litoral / G1
Edição:
Segurança Portuária Em Foco
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