Noticias e artigos em tudo que envolve a segurança nos portos do Brasil

Postagem em destaque

CONPORTOS PROMOVE SIMPÓSIO DE DIREITO E SEGURANÇA PÚBLICA NOS PORTOS

O evento presencial será realizado no dia 03/12, no edifício sede da Polícia Federal, em Brasília. As inscrições são limitadas e gratuitas ...

LEGISLAÇÕES

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

0

HACHERS ATACAM BANCOS E PORTOS




Os hackers estão roubando cada vez mais diretamente dos bancos e de outras empresas e ajudando o crime organizado a operar de forma mais eficiente, segundo o chefe da empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab.
Os exemplos vão desde a infecção de caixas automáticos para que entreguem todo seu dinheiro a ladrões até o hackeamento de sistemas de gestão de operações em portos para que as drogas possam ser contrabandeadas mais facilmente e com menos risco, disse o fundador e CEO Eugene Kaspersky, em entrevista em seu escritório em Moscou.
“Os hackers se tornaram mais capazes de executar ataques muito avançados”, disse Kaspersky. Em muitos casos “eles infectam redes corporativas com vírus, que acabam ­ por meio dos arquivos que são trocados entre os departamentos ­ entrando nos computadores que gerenciam transferências de dinheiro”, normalmente separados da rede principal.
Entre as recentes vítimas famosas de hackers está a Home Depot, que sofreu uma violação de dados entre abril e setembro, na qual 53 milhões de endereços de e­mail e detalhes de 56 milhões de cartões de pagamentos foram expostos. Neste mês foi reportado que hackers com conhecimentos sobre Wall Street roubaram informações sobre fusões e aquisições de mais de 80 empresas durante mais de um ano.
“Todos estão espionando todos e roubando informação”, disse Kaspersky. “Edward Snowden estava certo, mas ele falava apenas dos EUA. Na verdade, há ataques cibernéticos de diversas origens, ligados a programadores que têm o inglês, o chinês e o russo como idiomas nativos. Também há alguns ligados à França, à Espanha e à América Latina”.
Neste ano, a Kaspersky Lab identificou o malware Tyupkin, usado para atacar caixas automáticos. Os hackers se aproximavam de uma máquina pela parte de trás, onde a câmera não pode vê-­los, e a reinicializavam usando um CD com um vírus. Vários dias depois, inserindo certos dígitos no teclado do caixa automático, eles podiam recolher todo o dinheiro dela, disse Kaspersky. Os hackers estão cada vez mais mirando bancos e corporações em vez de consumidores, disse ele.
Desvio de carga
Os hackers também estão desenvolvendo novos métodos para ajudar a roubar coisas off ­line, disse Kaspersky. Eles estão invadindo sistemas que controlam o carregamento de carvão ou trigo para criar números falsos de embarque de forma que os ladrões possam ficar com a diferença, disse ele. Eles também infectam sistemas de postos de gasolina, fazendo as bombas colocarem mais combustível do que o indicado para certos clientes e menos para todos os outros.
Tráfico em Contêineres
Traficantes sul­americanos que contrabandeiam cocaína em contêineres com outros produtos, como bananas, têm usado hackers para infiltrar sistemas de TI em portos marítimos europeus com o objetivo de separar determinados contêineres, de forma que eles possam retirar as drogas com segurança, disse Kaspersky.
Aqueles que produziram e adquiriram as bananas podem nunca saber que as drogas viajaram em seu contêiner, disse ele.
As afirmações de Kaspersky ecoam os comentários de outras firmas de segurança informática no Encontro Bloomberg Enterprise Technology, em Londres nesta semana.
As empresas que buscam proteger informações valiosas de criminosos e de espionagem do governo deveriam assumir que os atacantes já penetraram em seus sistemas e ajustar as estratégias defensivas, disseram executivos da McAfee e da Symantec no evento.
“Você precisa admitir que algo está acontecendo e começar a procurar por isso”, disse Patty Hatter, diretora de informação da McAfee, da Intel. “Ser paranóico ajuda”.
Os hackers, que tradicionalmente atacavam computadores que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft, e smartphones com o Android, da Google, agora estão produzindo mais malwares para aparelhos baseados em Unix e para os Macs e iPhones da Apple, e até mesmo para a rede anônima The Onion Router, ou TOR, disse Kaspersky. Sua empresa agora precisa desenvolver antivírus também para essas plataformas, disse ele.
Blackphone

Um smartphone que oferece uma criptografia similar ao TOR ­ está se tornando popular como método para adicionar uma proteção extra, disse Kaspersky. Ele usa um feature phone (celular simples que um smartphone) da Sony Ericsson, de sete anos, para evitar ameaças cibernéticas.

Fonte: Infomoney 






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.