Foto: Marcos Porto
O
molhe de Itajaí já não tem mais segurança privada. O contrato com a empresa que
fazia a guarda no local, em apoio à Guarda Portuária, terminou há pouco mais de
um mês e o Porto de Itajaí, que é responsável pela estrutura, não fará uma nova
contratação.
Desde
então o molhe e a associação do porto, que também fica na Atalaia, têm a
presença da Guarda Portuária apenas à noite e nos fins de semana.
A
direção do porto afirma não ver problemas na redução da segurança ostensiva do
molhe porque o local é monitorado por câmeras. Mas o espaço tem histórico de
confusões, o que preocupa os frequentadores. Há poucos dias, inclusive, uma
pessoa foi encontrada morta no local.
Com
compromisso de reduzir pessoal como uma das medidas para equilibrar as contas,
o porto tem déficit de guardas portuários – e não é de hoje. Porém, não há
planos para novos concursos.
Recentemente
o Porto de Itajaí recebeu da Antaq uma notificação de R$ 50 mil porque os
guardas portuários não estão atuando nos gates da APM Terminals, arrendatária
dos berços 1 e 2.
Num
entendimento diferente da Antaq, o porto alega não ter justificativas para
empregar guardas pagos com dinheiro público para segurança em local
administrado pela empresa privada.
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