Um
caminhão foi apreendido por agentes da Polícia Federal (PF) de Presidente
Prudente enquanto transportava 220,1 quilos de pasta base de cocaína, por volta
das 5h de segunda-feira (15), na Rodovia Raposo Tavares, em Rancharia (SP). A
apreensão do veículo é resultado de uma investigação da Polícia Federal.
Inicialmente, a polícia havia informado que a droga tratava-se de crack, porém,
após a chegada da perícia verificaram que era pasta base de cocaína.
A
carreta, com placa de Ponta Porã (MS), transportava 32 toneladas de açúcar.
Preso em flagrante, o motorista confessou que ganhou o caminhão dos traficantes
como pagamento pelo transporte de drogas.
A droga era transportada
em um dos tanques de combustível
Para
o transporte, a droga foi embalada e dividida em cerca de 200 tabletes. Ela foi
localizada em um compartimento oculto em um dos tanques de combustível,
preparado justamente para o acondicionamento dissimulado de substâncias
ilícitas. “Um (compartimento) levava o óleo diesel, o outro, seco, transportava
drogas”, explicou Eder Magalhães, de 37 anos, delegado titular da PF de
Presidente Prudente.
O
delegado admite a participação do crime organizado, que teria contratado o
motorista. “Há uma organização por trás disso, pode ter o envolvimento direto
do PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a origem até o destino final da
droga”, afirmou. Pelos serviços prestados, o motorista, de 47 anos, ganhou a
carreta de presente dos traficantes. “Ele recebeu a carreta como pagamento”,
disse o policial, explicando que o acusado negou pertencer a qualquer facção.
Destino da droga
O
motorista, que não teve o nome divulgado, pegou os 200 tabletes de crack em
Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. “Ele tinha como destino o Porto de Santos.
Pode ser que a droga seria exportada”, avalia o delegado, que não descarta
novas prisões.
O
caminhoneiro foi encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Presidente
Prudente/SP, onde foi devidamente autuado em flagrante delito por tráfico de
substâncias entorpecentes e, na sequencia, encaminhado para o Centro de
Detenção Provisória de Caiuá/SP, onde permanece à disposição da justiça. O
açúcar apreendido será devolvido à usina que embarcaria a carga no Porto de
Santos.
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