O
Senado aprovou nesta quarta-feira (21) projeto de lei que autoriza porte de
arma de fogo por agentes penitenciários, guardas prisionais e guardas
portuários fora do serviço. O texto, que foi originalmente elaborado pelo
governo federal, seguirá para sanção presidencial.
O
projeto teve amplo apoio dos senadores e foi aprovado de forma simbólica, sem
necessidade de contar os votos. O texto determina que, fora do serviço, as três
categorias serão autorizadas a portar arma de fogo particular ou fornecida pelo
órgão a que estão vinculados desde que trabalhem em regime de dedicação
exclusiva.
Esses
profissionais devem ainda ser subordinados a mecanismos de fiscalização e
controle interno e terem "formação funcional adequada", segundo
determina a matéria.
As
três condições para o porte de arma fora do serviço foi uma exigência do
Palácio do Planalto, que já havia vetado outras propostas semelhantes. Em
outubro de 2013, a presidente Dilma Rousseff barrou um projeto sobre o assunto
sob a justificativa de que o porte deve ser acompanhado das "devidas precauções
legais".
O
texto original enviado pelo Ministério da Justiça, porém, não contemplava os
agentes portuários. A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que era ministra da
Casa Civil até janeiro deste ano, disse que o governo é contrário ao porte de
arma fora do serviço para essa categoria e sinalizou a possibilidade de veto
presidencial a esse artigo.
A
petista votou favoravelmente ao texto, mas disse que o artigo sobre os agentes
portuários – acrescentado na Câmara dos Deputados – "pegou carona" no
projeto. "Quero lamentar que a Câmara tenha incluído o porte para guarda
portuário. Não há justificativa", afirmou. "A presidenta vai analisar
a possibilidade de manter isso ou não", alertou Gleisi.
Na
justificativa do projeto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, explicou
que a concessão do porte de arma é uma "demanda desta categoria
profissional pela autorização legal para portar arma de fogo, mesmo fora do
serviço, seguindo regras específicas e diferenciadas daquelas a que estão
sujeitos os demais cidadãos".
O
relator do texto no Senado, Gim Argello (PTB-DF), disse que os agentes e
guardas prisionais e os guardas portuários "estão sujeitos a risco
constante". "Para eles, a situação de perigo estende-se às suas
moradias e, até mesmo, aos trajetos que fazem habitualmente fora do
serviço", declarou.
Segurança Portuária Em Foco alerta
Cabe
agora aos sindicatos e associações representativos da Guarda Portuária pressionar a Federação Nacional dos Portuários (FNP), para que ela agende com urgência uma
audiência com o ministro da Justiça, a fim de conscientizar o mesmo, da
importância do porte de arma fora de serviços para os guardas portuários, caso
contrário, a categoria corre o risco de a Presidenta Dilma, mais uma vez, vetar
este benefício para a categoria.
VAMOS MOBILIZAR OS SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES PARA QUE NÃO HAJA O VETO.
ResponderExcluirESSA É UMA QUESTÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A INSTITUIÇÃO DA GUARDA
PORTUÁRIA . NECESSÁRIO SE FAZ O ENGAJAMENTO DE TODA A ESTRUTURA SINDICAL
PARA PRESSIONAR A FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PORTUÁRIOS E ASSIM EVITAR MAIS
UM VETO O QUE SERIA UM GOLPE NA INSTITUIÇÃO.
GP ALEXANDRE - ES
DIZER QUE A GUARDA PORTUÁRIA PEGOU CARONA SÓ DEMONSTRA O MENOSPREZO QUE
ResponderExcluirCERTOS POLÍTICOS ENTÃO A SERVIÇO DO GOVERNO TEM PARA COM UMA CORPORAÇÃO QUE
DEVERIA SER UM DOS ORGULHOS DA NAÇÃO, EM FACE DOS RELEVANTES SERVIÇOS
PRESTADOS NÃO POR OBRIGAÇÃO, MAS, POR COMPROMISSO QUE TEMOS COM NOSSO PAÍS,
NOSSA PÁTRIA, NOSSA HISTÓRIA DE LUTAS PELA MANUTENÇÃO,FORTALECIMENTO E
RECONHECIMENTO DESSA CATEGORIA
CILENO BORGES
GP PARÁ