A
Polícia Civil deflagrou, na tarde da última quinta-feira (3), uma operação
contra o tráfico de drogas, em Santos. Os investigadores da Delegacia de Investigações
Sobre Entorpecentes (Dise) desmantelaram uma quadrilha ligada ao tráfico de
drogas nos bairros do Macuco e Embaré, próximo à Praça Palmares.
Após
a interceptação telefônica dos acusados, iniciadas pelo aparelho celular do
chefe do bando, conhecido como Gordão, a ordem de busca e apreensão foi
expedida pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Santos.
Em
posse de mandados de prisão, os policiais prenderam quatro pessoas. Dentre eles
o estivador Raphael Jorge Ribeiro Gomes,
de 27 anos, conhecido como Gordão que, segundo a Polícia, era o líder do bando
e membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Raphael Jorge Ribeiro Gomes (Gordão) Marcello Pereira da Silva
Junto
com ele, também foram capturados o operador de máquinas Marcello Pereira da Silva, de 44 anos, trabalhador na área
portuária, o cozinheiro Valter José da
Silva, de 22 anos, vulgo Neguinho, e o autônomo Rodolfo Bonon Rodrigues da Silva, de 24.
Valter José da Silva (Neguinho) Rodolfo Bonon Rodrigues da Silva
Com
o bando, a Dise apreendeu 170 papelotes de cocaína prontos para a venda, um
saco plástico contendo 17 gramas da mesma droga e uma pequena balança de
precisão. Mais de 170 munições de calibre 9 milímetros, 38 e 380 também foram
localizadas nas casas dos indiciados.
No
apartamento de Gordão, na Avenida Pedro Lessa, segundo a Polícia Civil, onde também
morava o cozinheiro, além de drogas os investigadores encontraram dois
notebooks, folhas de cheques, anotações do tráfico, nove aparelhos celulares,
oito relógios de pulso, R$ 59,00 em dinheiro e 21 óculos escuros.
Relógio com compartimento falso
O
acusado confessou ser traficante, e entregou um relógio que continha cinco
cápsulas de cocaína dentro. Este relógio usado pelo estivador tinha um
compartimento falso que era usado para guardar drogas. Com Gordão ainda foi
apreendido um Citroen Xsara Picasso e uma Honda CB 300 que, segundo o acusado,
a quadrilha utilizava para fazer as entregas dos entorpecentes.
Segundo
o delegado da Dise, Francisco Garrido Fernandes, Gordão é admirador de óculos
de sol e, diante de um viciado sem dinheiro, ele aceitava os objetos como forma
de pagamento. Já as dezenas de munições foram localizadas nas residências do
autônomo e do operador de máquinas.
Na
residência de ‘Neguinho’, tido como braço direito do líder do bando, foram
encontrados 160 cartuchos intactos de arma calibre 38 e dois aparelhos
celulares.
Em
outra casa a Polícia Civil encontrou sete cartuchos de calibre 38, dois de
calibre 9 milímetros e quatro de 380. Em depoimento, os acusados disseram que
guardavam armas e munições, pois dois deles já haviam sido presos e, isso era
uma medida de segurança da quadrilha.
Na
casa do pai de Rodolfo, os investigadores acharam 160 cartuchos íntegros de 9
mm e dois papelotes de cocaína.
Os
acusados foram presos em flagrante, e indiciados por tráfico de entorpecentes,
posse ilegal de armas e formação de quadrilha. A quadrilha foi conduzida à sede
da Dise e posteriormente encaminhada à Cadeia Pública do 5º DP de Santos, na
Zona Noroeste.
Fonte:
Jornal A Tribuna / TV Tribuna / Diário do Litoral
Edição:
Segurança Portuária Em Foco
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