O comandante da Capitania dos Portos, Capitão de Mar e Guerra, Ricardo Fernandes Gomes e as equipes da operação
A
“Operação Amazônia Azul” da Marinha, realizada no Porto de Santos consistiu na
ocupação da área da Alamoa, ocupada por terminais petroquímicos. Ela teve
início às 5 horas da última quarta-feira (19), se estendendo até a sexta-feira,
e contou com a participação de 190 militares e 20 viaturas, além de
embarcações.
A
operação teve como objetivo manter a segurança e as operações de um terminal
portuário, defendendo-o em caso de uma invasão ou algum perigo. A atividade visou
testar as estruturas de comando e controle das forças armadas para a Copa do
Mundo, a ser realizada em junho.
Em
todo o País, a Operação Amazônia Azul concentrou cerca de 30 mil militares, 15
aeronaves, 60 navios e diversas embarcações das capitanias dos portos, para
testar os planos de segurança preparados para a Copa.
O
exercício no foi realizado por fuzileiros navais. Eles chegaram à sede da
Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), no Cais da Marinha (entre os armazéns
27 e 29 do Porto), na última terça-feira (18).
Receita Federal e Polícia
Federal
Os
navios fundeados na Barra de Santos, onde ficam até o momento de atracarem no
Porto, também foram envolvidos nos exercícios. Eles foram inspecionados de
surpresa pela Marinha, em conjunto com a Receita Federal e a PF.
Ibama
Os
agentes do IBAMA participaram nas operações, verificando licenças e se as zonas
de exclusão de pesca estão sendo respeitadas.
Guarda Portuária
O Guarda Portuária acompanhou os coordenadores da operação em todo o porto
A
Guarda Portuária teve participação efetiva na logística da operação. Uma equipe
da Guarda Portuária, coordenada pelo inspetor Jonas de Andrade acompanhou o
comando da operação em todos os terminais do porto. Foram verificados todos os
planos de segurança e os pontos vulneráveis do porto.
O
Terminal de Passageiros Giusfredo Santini (Concais) teve uma atenção especial.
Ali, durante a Copa do Mundo ficarão atracados vários navios que serão hotéis
flutuantes.
Santos
hospedará delegações de dois países (México e Porto Rico) e Guarujá uma
delegação (Bósnia). Apesar de não ter recebido nenhum treinamento até o
momento, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), através da Guarda
Portuária, será uma das autoridades responsáveis pela segurança desses
passageiros.
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