A
Alfândega da Receita Federal no Porto de Suape, Litoral Sul de Pernambuco,
divulgou, na terça-feira (14), que apreendeu cerca de 12 mil produtos, entre
brinquedos, itens de material escolar e capas para tablets. Alguns produtos
possuem forte indício de falsificação, outros não cumprem os requisitos de
segurança (estavam declarados como outros produtos para fugir da licença de
importação) e alguns nem declarados estavam.
A
mercadoria foi retida na Alfândega em cinco apreensões distintas de cargas
importadas da China e está avaliada em quase US$ 50 mil (cerca de R$ 120 mil).
Na
lista de produtos apreendidos estão 2.880 conjuntos infantis para pintura, 2
mil armas de brinquedo que dão choque e 1,1 mil capas de marcas famosas para
tablets. A Alfândega ainda contabilizou quase 5 mil pianos infantis, 960 bolas
de futebol tipo F50 da Adidas e 80 cadeiras com personagens Disney Muitos
estavam declarados como outros produtos com o objetivo de fugir da licença de
importação. “Outros itens nem declarados estavam”, conta o inspetor-chefe.
É
importante ressaltar que produtos falsificados ou que não são aprovados pelos
órgãos reguladores, como o Inmetro, podem causar danos à saúde das crianças que
os utilizam.
Para
Carlos Eduardo Oliveira, inspetor-chefe da Alfândega, a atenção com as
importações de produtos como brinquedos e material escolar é redobrada nesta
época. “Temos que ficar vigilantes, pois nem sempre a mercadoria que foi
declarada pelo importador é aquela que vamos encontrar no interior das caixas”.
De
acordo com o inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal em Suape, Carlos
Eduardo Oliveira, o aparelho que realiza raio-x nos contêineres foi fundamental
para a localização dos produtos. “O primeiro passo é aplicar a perda das
mercadorias para quem ia recebê-las. Em seguida, os donos das marcas podem
também entrar com uma ação”, explica. Ninguém foi preso.
Dessas
cinco apreensões realizadas pela Alfândega da Receita Federal no Porto de
Suape, apenas uma aconteceu em 2014, na última sexta-feira (10). As restantes
aconteceram ainda no ano passado. De acordo com a Receita Federal, produtos
falsificados ou não aprovados pelos órgãos reguladores podem causar danos à
saúde das crianças.
Fonte:
Receita Federal / G1 / TV Globo Nordeste
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