Também foram
apreendidos 1.800 relógios avaliados em R$ 10 mil.
Produtos apresentam
indícios de que são falsificados.
A
Receita Federal em Pernambuco apresentou na última sexta-feira (1º) os detalhes
de uma apreensão de 27 mil guarda-chuvas sob suspeita de serem falsificados. Os artigos, avaliados em aproximadamente R$ 70
mil, traziam imagens de personagens cujos direitos de uso pertencem à Disney,
como o Ben10 e princesas famosas como Branca de Neve, a Pequena Sereia e
Cinderela. Também foram apreendidos 1.800 relógios, igualmente suspeitos de
falsificação, com a marca Tommy Hilfiger, que juntos somam quase R$ 10 mil.
Os
produtos vieram da China e foram descarregados no Porto de Suape, no Litoral
Sul. No total, as mercadorias estão avaliadas em R$ 80 mil.
As
mercadorias são de diferentes importadores e possivelmente seriam
comercializados em Pernambuco, segundo a Receita Federal.
As
empresas que possuem os direitos das marcas foram contactadas pela Receita
Federal para que haja uma verificação da autenticidade ou não dos produtos
apreendidos.
A
Receita informou que a apreensão foi fruto do trabalho de repressão ao
contrabando da Alfândega de Suape que, por meio de ações de planejamento e
inteligência, tem intensificado a fiscalização de cargas consideradas
suspeitas.
Alfândega
O
inspetor-chefe da Alfândega de Suape, Carlos Eduardo da Costa Oliveira,
explicou que as empresas importadoras são pernambucanas e já realizaram outras
transações internacionais. No caso da mercadoria dos guardas-chuvas, até então
estamos tratando como retenção. Trata-se de um problema entre duas empresas, a
Disney e a importadora. Se os representantes legais da primeira atestar que os
itens são falsificados, o importador passar a constar na nossa lista de fiscalização
mais rigorosa, comentou.
No
caso dos relógios, advogados da Tommy Hilfiger já informaram que se trata de
artigo falso. As cargas foram fiscalizadas a partir de uma série de cruzamento
de dados, como rotas e natureza do carregamento, que potencializaram a
possibilidade de alguma irregularidade. O que mais chamou atenção no caso dos
guarda-chuvas foi o volume, de 27 mil itens, bastante alto, pontuou Oliveira.
Apesar
de oriundas da China, o inspetor-chefe afastou a possibilidade de haver uma
rota estabelecida de mercadorias falsas ou um conluio entre empresas locais,
fazendo de Suape porta de entrada de mercadorias falsas. Um dos motivos para
isso é que os casos de apreensão são pulverizados e atingem mercadorias de diferentes
tipos.
No final
de agosto, por exemplo, a Alfândega de Suape registrou a apreensão de milhares
de artigos eletroeletrônicos escondidos em caixas de som importadas da China.
Foram encontrados pen drives, chips de memória, leitores desses cartões de
memória, capas para celular e acessórios para iPhone.
Somente
no primeiro semestre de 2013, a Receita Federal do Brasil registrou R$ 139
milhões em apreensões no Porto de Suape. Porém, cerca de 50% foi por abandono
de carga.
Fonte:
G1/ Diário de Pernambuco / Sindafisco
Edição: Segurança Portuária Em Foco
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