Carlos José Ponciano da Silva
O
Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários no Estado do Pará e Amapá
(SINDIPORTO) e o Sindicato dos Guardas Portuários do Pará e Amapá (SINDGUAPOR)
protocolaram uma Moção de Repúdio na Casa Civil do Governo Federal.
A Moção
de Repúdio ao Ministro da Secretaria de Portos do Governo Federal e ao Diretor
Presidente da Companhia Docas do Pará foi uma decisão da Assembleia Geral dos
sindicatos de trabalhadores portuários ocorrida em 23/07/2013, em razão dos
atos de truculência e ditatorial praticados na Companhia Docas do Pará (CDP)
contra os trabalhadores por parte do atual presidente Carlos José Ponciano da
Silva e que são apoiadas pelo atual Ministro da Secretaria dos Portos, os quais
violam os direitos de cidadãos brasileiros e atentam contra os princípios
básicos da Gestão Pública e dos direitos humanos.
Desmandos na CDP
Segundo os dirigentes sindicais, o
totalitarismo impera na CDP, demissões absurdas; desrespeito aos empregados;
perseguição a empregados com o propósito de criar processos administrativos
disciplinares que já somam mais de quarenta processos e poder hierárquico sem
limitações, interferindo negativamente no cumprimento das ações dos demais
diretores, são alguns dos itens que se destacam.
Presidente não respeita as decisões da
DIREX
Recentemente,
mais uma façanha do atual Diretor Presidente da CDP, desconsiderou
completamente as decisões tomadas pelo colegiado da Diretoria Executiva
(DIREX).
Na
Ata 1.089ª Reunião da Diretoria Executiva – DIREX ficou definido por
unanimidade, através da Resolução nº 83/2013 e Resolução nº 94/2013 pela
exoneração do administrador do Terminal Petroquímico de Miramar Aílton Abadessa e do Gerente de
Segurança Gilson André Ferreira da Silva, além da imediata instauração de processo administrativo para apurar
possível crime de extorsão e arapongagem contra o Diretor Financeiro da
empresa.
Sem
o menor respeito com o colegiado o “Ditador Ponciano” designa o exonerado
administrador para assumir, em substituição de férias, a supervisão do Terminal
de Miramar e designou o ex-gerente de segurança para assumir o
cargo de Supervisor de Segurança do Terminal de Outeiro (SSPOUT).
Ditador intimida os portuários
Quando
o Diário do Pará publicou a notícia do processo que o Presidente da CDP Carlos
José Ponciano estava respondendo pela prática de crime de improbidade
administrativa na Marinha do Brasil, os presidentes do Sindiguapor e
Sindiporto, foram chamados pelo “Ditador” que passou a fazer alguns relatos a
respeito do fato, em seguida comentou que ele já havia entregado ao Ministro da
SEP, uma carta de renúncia ao cargo. Comentou ainda que, por um bom período
andou a caça do responsável pela denúncia de seu nome na Marinha, e que se o
encontrasse não teria dúvidas de que descarregaria sua pistola contra o seu
algoz.
Recentemente,
em uma conversa com líderes sindicais, este “Ditador” voltou a repetiu as
ameaças. Em outra ocasião, referindo-se a um desentendimento havido entre dois
funcionários, quando ao relatar o fato ocorrido na empresa entre dois colegas
de trabalho, o Presidente da CDP disse que se fosse com ele o ocorrido, seria o
tempo de chegar até o seu carro ou a sua gaveta e puxar a sua arma e
descarregar no outro. Tal ameaça foi testemunhada por cinco sindicalistas
presentes.
Presidente não respeita a Lei de Acesso
a Informação
Quando
do movimento grevista da categoria, ao ser solicitado a fornecer a filmagem do
incidente registrado entre grevistas e a Polícia, o Presidente se recusou a
fazê-lo, pretextando tratar-se de ato de gestão, em que teria a faculdade ou
não de atender ao pedido. Na mesma ocasião, reportando-se ao incidente, o
Presidente afirmou que, como havia trabalhadores em número superior ao dos policiais,
bastaria que um empurrão um nos outros, para gerar um tumulto, alertando que,
se estivesse no lugar dos policiais usaria imediatamente sua arma e um corpo
estaria estendido no chão, revelando o seu comportamento violento e a ameaça
que representa para os que contrariam a sua vontade.
Presidente Valentão
As atitudes
truculentas do Presidente estão até registradas em atas de Reunião de Diretoria
(DIREX). Em reunião realizada em 20.09.2012, a Diretora de Gestão Portuária,
Sra. Socorro Pirâmides, falando desassombradamente, na presença do próprio
gestor, afirmou, entre outras coisas, que “a forma como o Sr. Diretor
Presidente fala com as pessoas é insuportável e desrespeitosa”, disse ainda “
Está deliberadamente implantando um regime militar”. Socorro culminou por
afirmar que está cansada de ver o Diretor Presidente chamando todo mundo de
ladrão e suspeito.
Intervenção na CDP
Levando
em conta os atos de Carlos José Ponciano como Diretor Presidente, os empregados
pertencentes ao quadro efetivo da CDP, constrangidos, não encontram outro
caminho para pôr fim ao atual estado de coisas que não seja a intervenção
direta da Casa Civil da Presidência da República, já que é notória a conivência
do Ministro da Secretaria de Portos com os atos atrabiliários do atual
Presidente.
Moção de Repúdio
Em
consequência dos fatos, os trabalhadores portuários vinculados à CDP,
insatisfeitos contra os atos praticados na Companhia Docas do Pará por parte do
atual Presidente, e que são todos apoiados pelo Ministro da Secretaria dos
Portos e considerando a necessidade de que seja indicado um novo titular para o
cargo de Diretor Presidente, inclusive com o propósito de retomar a gestão
pública na CDP e de retomar também o diálogo com os trabalhadores, através dos
seus sindicatos de classe, manifestam o repúdio ao Diretor Presidente em razão
do seu comportamento intempestivo e arbitrário ao mesmo tempo, solicitam a sua
imediata substituição.
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SEM DÚVIDA, ESSA É A PÁGINA MAIS TRISTE E VERGONHOSA DESSA CIA. TUDO, INFELIZMENTE, PATROCINADA PELO PARTIDO DOS TRABALHADORES QUE MANTÉM, A MAIS DE TRÊS ANOS, ESSE INCONSEQUENTE A FRENTE DESSA ESTATAL. E PESSOAS, QUE SE DIZEM TEMENTES A DEUS, APRENDERAM, COM E COMO ESSE PRESIDENTE, A MENTIREM NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PUBLICA, COMETENDO IMPROBIDADES ADMINISTRATIVAS A FRENTE DE CARGOS COMISSIONADOS, SÓ PARA SE MANTEREM NESSES CARGOS
ResponderExcluirCILENO BORGES