Na
tarde da última sexta-feira (13), diretores do Sindaport que representam a
Guarda Portuária estiveram reunidos com o superintendente Ézio Ricardo
Borguettie e gerentes do setor para tratar de diversos assuntos de interesse
dos membros da corporação .
Durante
o encontro, Borguetti informou aos dirigentes sindicais que a partir desta
quinta-feira (19), por ordem da Presidência da Codesp, as chamadas dobras na
jornadas de serviços não mais serão permitidas. Esclareceu que a nova
determinação o levou a elaborar com seus pares um detalhado estudo visando
atender as possíveis demandas com a falta de efetivo.
Segundo
o superintendente, o estudo revelou que a solução para o problema será uma
possível mudança na jornada de trabalho da Guarda Portuária. As alterações na
carga horária serão brevemente submetidas à apreciação da diretoria executiva
da Codesp. Caso aprovadas, serão levadas ao conhecimento dos dirigentes do
Sindaport para as deliberações finais da categoria.
Com
as transformações decorrentes do projeto elaborado por Borguetti e seus
gerentes, a área de trânsito seria totalmente extinta, cujos guardas portuários
que hoje respondem pelo setor seriam divididos em quatro ou cinco turmas. Dessa
forma, caberia a todos os integrantes da corporação a responsabilidade por todo
e qualquer serviço inerente à GPort, ou seja, policiamento de rondas, gates,
trânsito e etc.
A
proposta prevê, ainda, a criação de rondas auxiliares em todas as Subsedes da
Autoridade Portuária visando, segundo Borguetti, dar retaguarda aos serviços de
trânsito e policiamento aos gates que ficarão guarnecidos com um guarda
portuário.
A
notícia não agradou a direção do Sindaport. "Nós entendemos que a empresa
passa por um momento delicado e de transição, que os ajustes são necessários,
mas não podemos aceitar imposições de cima para baixo", afirmou o
presidente di sindicato, Everandy Cirino dos Santos.
Cirino
acredita que o processo negocial é o melhor caminho para mudanças dessa
natureza. "Temos que agir com calma e inteligência priorizando o que for
melhor para todos, até porque uma alteração como essa deve ser democratica e
exaustivamente debatida". O sindicalista defende a participação da
categoria nas discussões do projeto que, para ele, foi concebido de forma
equivocada. "Sindicato e guardas portuários deveriam ter sido convocados
para opinar e colaborar na elaboração do projeto, e não apenas para tomar
conhecimento como acabou acontecendo", reclamou.
As
críticas de Cirino vão além da ausência de diálogo dos representantes da Codesp
com os portuários. "As alterações apresentadas pelo comando da GPort
deixaram dúvidas quanto a sua eficácia já que contraria o disposto no ISPS-CODE
no que tange a composição das equipes nos postos fiscais". Ele esclarece
que o código internacional exige a presença de dois guardas portuários nos
gates de acesso nas áreas primárias do porto e dependências da Codesp.
O
dirigente disse que está acompanhando o caso e espera ter acesso ao documento o
mais rápido possível. "Vamos aguardar a chegada desse mirabolante projeto
e depois convocar a categoria para as devidas discussões e providências que
deverão ser tomadas, inclusive jurídicas se for o caso".
Cirino
ressalta que as obrigações da Autoridade Portuária previstas na nova Lei dos
Portos (12.815/13) determinam ao poder concedente a possibilidade de
reestruturação da GPORT de acordo com as diretrizes da Secretaria Especial de
Portos (SEP). "É inadimissível que de uma hora para outra queiram abolir
atividades históricas, como as desempenhadas pelo pessoal do trânsito, dos
bombeiros, canil e outros".
Ainda
que seja desconhecido em seu teor, o estudo já deixa dúvidas considerando que
nenhum outro elaborado pelo atual comando da GPort obteve aprovação da própria
direção da Codesp, e muito menos da SEP e do Ministério do Planejamento. É de
autoria do estudioso, projetista, especialista em Recursos Humanos e inclusive
comandante da Guarda Portuária, Ézio Ricardo Borguettie, a proposta de
alteração do regime para 24/48 hs, que não vingou.
Da
Alemoa ao Corredor de Exportação, qualquer codespano se recorda (e dá boas
gargalhadas) do fantástico projeto que previa o tal "gate modelo",
com direito a beliche, frigobar, TV de plasma e os cambau, que também não saiu
da gaveta. Portanto, chega de piadas, brincadeiras, mentiras, ilusões, e
sobretudo de amadorismo na condução de um dos mais importantes setores da
Codesp. A Guarda Portuária de Santos é coisa séria.
Fonte:
Sindaport
A GUARDA PORTUÁRIA DA CDP FOI TOTALMENTE DESESTRUTURADA COM O DESSERVIÇO, ÓDIO E DESPREPARO NOTÓRIO DO GERSEG ANTERIOR.
ResponderExcluirCABE RESSALTAR QUE O ATUAL GERSEG JÁ ESTÁ PONDO EM PRÁTICA, SOB SUA VISÃO TÉCNICA, A MESMA REDUÇÃO DO EFETIVO, QUANDO MANTÉM E REDUZ EM 50% DOS POSTOS DAS PORTARIAS E AINDA FAZ OS GUARDAS COMPARTILHAREM O CADASTRO, O MESMO "PROJETO" DESSE VENDEDOR DE ILUSÕES DAÍ DA CODESP.
E PENSAR QUE ESSA PESSOAS SAEM DO PRÓPRIO SEIO DE UMA CATEGORIA QUE, DEPOIS, PASSAM, DELIBERADA, UNILATERAL, FALSA E DESPREPARADAMENTE A DESVALORIZAR, TRAIR E QUERER O PRÓPRIO EXTERMÍNIO.
CILENO BORGES