Manifestantes
atearam fogo à entrada do Porto de Maceió.(Foto:(Reprodução) Carolina
Sanches/ G1)
Segundo
o grupo, Fundo Social e FGTS não estão sendo pagos. Eles bloquearam a entrada do
porto e atearam fogo a pneus.
Cerca
de 50 trabalhadores do Porto deMaceió, no bairro do Jaraguá, atearam fogo a
pneus e bloquearam o acesso de veículos ao local na manhã de segunda-feira
(8). Eles cobram o pagamento de garantias trabalhistas, que segundo eles, não
vêm sendo pagas pela administração do local. A manifestação já provocou uma
fila de caminhões que esperam para fazer descargas na entrada do porto.
De
acordo com um dos manifestantes, Marcos André dos Santos, os trabalhadores
estão há dois anos e seis meses sem receber o fundo social . “O fundo é um
acréscimo de 10% na produção. O pagamento já foi determinado pelo Ministério do
Trabalho, mas a administração do porto não cumpriu até agora”, explica Santos.
Ele
ainda explica que os trabalhadores também reclamam que não estão recebendo o
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). “O valor era pago de seis em
seis meses. Esse valor nos ajudava a sustentar nossas famílias durante o
período de entressafra, quando a produção aqui diminuía”.
Segundo
os manifestantes, cerca de dois mil funcionários, entre arrumadores,
estivadores, vigias, guindasteiros e conferentes, trabalham no local, por
prestação de serviços, contratados pela empresa Ogmo Alagoas. Essa empresa
recebe o dinheiro de duas agências, Agembras e Irmãos Brito, e então repassa
para a administração do porto.
A
administração do porto chamou uma comissão de trabalhadores para uma reunião,
onde o assunto será debatido. Os manifestantes garantem que só saem dali com um
acordo firmado. A Polícia Militar (PM) também está no local, negociando a
liberação da via.
De
acordo com o presidente do sindicato patronal, André Macena, o Fundo Social foi
incorporado no salário dos funcionários e em relação ao repasse do FGTS não há
problema idenfiticado pela administração do porto.
Segundo
o administrador substituto do porto, Roberto Leoni, o problema dos
trabalhadores é com a empresa que os emprega, e não com o porto, que só cede o
local para que suas atividades sejam realizadas. “Nós não temos ingerência
sobre o pagamento ou não desses benefícios. Os manifestantes estão aumentando a
dimensão do protesto, e causando prejuízos, pois dois navios não poderão operar
aqui hoje”.
Fonte: G1 AL | Carolina Sanches Portos S.A.
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