PF quer que presidente Dilma Rousseff
inclua a segurança pública no pacto nacional feito após as manifestações de
junho.
O grupo saiu em caminhada pela avenida Rio Branco em direção
à Candelária Foto: Giuliander Carpes / Terra
Cerca
de 30 agentes da Polícia Federal (PF) fizeram uma paralisação nesta
quarta-feira (10) e protestaram em frente ao prédio da Superintendência da
corporação, no Centro do Rio de Janeiro. Eles pediram que a presidente Dilma
Rousseff inclua a segurança pública no pacto nacional que propôs cinco pontos
após as manifestações que tomaram as ruas do País em junho.
"Nós
queremos que a segurança pública seja efetivamente discutida, assim como saúde
e escola. Precisamos fazer uma reforma profunda na questão da investigação
policial. O inquérito policial é uma coisa arcaica, burocrática, que não atende
às necessidades da população. Só 10% dos crimes têm uma solução”, disse Valéria
Manhães, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio de Janeiro e
agente da PF há 16 anos.
O
grupo saiu em caminhada pela avenida Rio Branco em direção à Candelária. Ele
pretende reunir 10 mil assinaturas para pressionar o Congresso a implementar a
Frente Parlamentar de Segurança no próximo dia 16. Os agentes também defendem a
valorização das demais carreiras das polícias. “A PF não é só feita de
delegados. Eles são só 15% do corpo de funcionários. Temos agentes altamente
capacitados, mas há uma fuga de talentos porque muitas vezes é difícil fazer
investigações profundas e amplas”, afirmou Valéria.
Também
na manhã da quarta-feira, funcionários concursados da Companhia Docas do
Rio de Janeiro fizeram paralisação e protesto em frente à sede da empresa, no
centro da cidade. Eles reclamaram da piora das condições de trabalho dos agentes portuários e da flexibilização
das normas trabalhistas devido à MP dos portos, recentemente sancionada pela
presidente da República.
Fonte: Site Terra
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