Nos
portos brasileiros, os práticos são conhecidos por manobrar navios e receber
salários astronômicos – podendo chegar a R$ 300 mil. O governo tenta regular a
profissão – e o caos no setor. Em dezembro do ano passado, o ministro da
Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, sinalizou que o governo vai
apertar a fiscalização dos serviços de praticagem, responsáveis pelas manobras
que são feitas durante a entrada e saída de embarcações de grande porte nos
portos.
Para
isso, foi criada, por meio do decreto 7.860, de 6 de dezembro de 2012, a
Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem , com o objetivo de elaborar
propostas sobre regulação de preços, abrangência das zonas e medidas de
aperfeiçoamento relativas ao serviço de praticagem.
O
prático é o profissional aquaviário que auxilia os comandantes dos navios nas
manobras de atracação, desatracação, fundeio e movimentação do navio em áreas
restritas, onde o serviço de praticagem é obrigatório. Para isso, é necessário
que o prático conheça toda a região onde trabalha – condições normais de vento
e corrente na região, efeitos da maré, tipo de solo/fundo do mar, perigos à
navegação que possam existir no local, rebocadores e auxílios à manobra
disponíveis para o porto em questão e outros detalhes mais específicos para
aquela ZP (Zona de Praticagem).
Fonte:
Diario de Noticias/SP – Portos S.A.
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