Na
madrugada de sexta-feira (7), bandidos invadiram prédio da Companhia Docas do Estado
de São Paulo – CODESP, no Porto de Santos, e explodiram o caixa eletrônico
existente no local.
O
equipamento estava no interior do prédio do Centro de Operações de Tráfego da
Companhia, também conhecido como prédio da DIROP, localizado na Praça Cândido
Gafrée, ao lado do Portão 7 de acesso ao cais.
Segundo
a CODESP, uma embarcação com dez elementos encostou junto ao cais, na
retaguarda do prédio. Oito elementos desceram da embarcação e dois permaneceram
junto ao barco, conhecido popularmente como piracicabana ou voadora. Cinco dos
bandidos renderam um trabalhador portuário que foi feito de refém e utilizado
como escudo para o deslocamento deles até a entrada no prédio, onde se
encontrava o caixa eletrônico. Dois elementos ficaram na retaguarda do prédio
dando cobertura ao assalto, enquanto um dos bandidos ficou junto ao Portão 7
onde se encontravam de serviço dois guardas portuários. Este elemento atirou
contra os guardas impedindo que eles saíssem da guarita.
As câmeras do CCCOM registraram todo o
assalto
De
imediato os guardas acionaram via rádio o Centro de Controle de Comunicação e
Monitoramento – CCCOM da Guarda Portuária que monitorou toda a ação dos
bandidos.
A ação
aconteceu por volta das 4h. Os bandidos, utilizando um refém como escudo, se
deslocou para o interior do andar térreo do prédio, onde estava o equipamento,
ao lado da Tesouraria. Neste local, mais dois funcionários, um porteiro e um
motorista, também foram rendidos. Enquanto dois dos bandidos cuidavam do refém,
os outros três elementos explodiram o caixa eletrônico.
O
Supervisor de Segurança Carlos Carvalhal, de serviço no CCCOM acionou todas as
viaturas para se dirigirem para o local, informando via rádio, cada passo da
ação, e acionou, pelo 190, o apoio da Polícia Militar.
O Supervisor
de Segurança, Messias Batista, de serviço na Ronda Operacional de Fiscalização,
junto com a sua equipe, foi o primeiro a chegar ao local, no entanto não pôde
entrar no prédio, pois uma composição ferroviária da América Latina Logística –
ALL impedia o acesso. Enquanto aguardava a saída dos bandidos em frente ao
prédio onde ocorria o assalto, Messias também pediu o apoio de uma viatura da
Polícia Militar que passava pelo local.
Várias
viaturas foram chegando ao local, duas viaturas, ao verem o acesso pelo Portão
7 impedido, se deslocaram ao Portão 8 e entraram no cais tentando surpreender a
quadrilha pela retaguarda.
A
ação demorou cerca de cinco minutos, o trem que começou a passar pelo local
após a entrada dos bandidos no prédio, impediu a prisão dos meliantes e serviu
como cobertura na fuga.
Portão 7
Na
saída, o bando fez mais um trabalhador de refém, um operador de guindaste, o
qual serviu de escudo para a fuga deles na embarcação que aguardava no local.
Nesta fuga, eles voltaram a disparar contra os guardas portuários que estavam
no Portão 7 e contra os que estavam atrás da composição ferroviária.
Duas explosões
Conforme
o apurado, os suspeitos precisaram de duas detonações para conseguir ter acesso
ao dinheiro. Eles fizeram uma primeira detonação no equipamento, que não foi
suficiente. A segunda foi tão forte que arrancou portas e causou outros danos
no imóvel. Não foi apurado quanto dinheiro foi levado. Os celulares dos
trabalhadores também foram roubados
Peritos
do Instituto de Criminalística (IC) foram até o prédio e apreenderam R$
21.440,00 que estavam espalhados perto do caixa.
A
ocorrência foi registrada no 4° Distrito Policial de Santos, até o momento
ninguém foi preso.
Fonte: Jornal a Tribuna / TV Tribuna - Edição Segurança Portuária Em Foco
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