Em mesa redonda realizada no
Ministério Público do Trabalho (MPT), os procuradores estabeleceram prazo de 20
dias para que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) apresente
documentação encaminhada ao DEST referente ao realinhamento dos salários dos
seus funcionários. Quer também, o mapeamento da implantação dos relógios e
jornadas cumpridas pelos empregados, certificados e laudos técnicos dos
equipamentos.
A informação é do blog
Segurança Portuária em Foco que continua:
“Segundo o MPT, em alguns
casos pode haver prejuízo à categoria com a implantação do relógio eletrônico
e, nessa hipótese, entende que deve haver uma flexibilização. O órgão não
concorda com jornada superior a dez horas diárias, mas entende que situações excepcionais
nas jornadas deverão ser previstas em norma coletiva. Se houver uma readequação
salarial, as horas extras devem ser reduzidas. Mas parece que a Codesp não está
dando a mínima para o MPT, querendo implantar o ponto eletrônico a qualquer
custo, doa a quem doer.”
Ainda conforme o blog, os
responsáveis pela implantação do ponto eletrônico demonstraram falta de tato na
questão. E explica que “desde 1989, quando foi implantada a 5ª turma, no turno
de seis horas, da Guarda Portuária do Porto de Santos, que os seus integrantes
dobram a jornada de trabalho para que seja possível guarnecer todos os postos,
o que mesmo assim, não é feito de forma satisfatória”.
Fonte: Portogente.
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