Durante
a Audiência Pública na Comissão Mista que discute a MP 595, Sergio Magalhães Giannetto,
presidente do sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, entidade
representativa dos guardas portuários daquele estado, defendeu a Guarda
Portuária.
Giannetto em seu discurso
disse que a argumentação para fazer esta covardia com os trabalhadores
portuários foi iniciada lá atrás em 1988, pelo governo neo-liberal, e que os
trabalhadores novamente vão pagar.
“A Senadora Kátia Abreu
disse que nós não entendemos nada, que nós estamos fazendo politicagem, mas
quem entende de porto somos nós”, falou Giannetto. Ele deixou claro que os
trabalhadores portuários têm cinco pontos primordiais:
1-
O respeito à Convenção 137, da OIT.
2-
A volta da proibição do trabalho temporário,
pois é uma covardia o que vão fazer com os avulsos.
3-
A volta da autonomia do Conselho de
Autoridade Portuária - CAP, pois ali é o foro de debate que envolve todos os
segmentos do porto.
4-
A volta da presença dos trabalhadores no
Conselho de Administração das Companhias Docas – CONSAD, pois isso desrespeita
ao art. 10º da Constituição, tornando esta MP inconstitucional.
5-
A volta da Guarda Portuária.
Em defesa da Guarda
Portuária, citou que o Porto do Rio de Janeiro conta atualmente com 370
guardas portuários, concursados, treinados; nos quais a empresa gastou uma
quantia enorme com estes profissionais, que defendem o porto, que é fronteira e
estes trabalhadores saíram do dispositivo legal porque querem terceirizar.
Giannetto falou ainda que de dois em dois anos existe uma ação dentro da
Secretaria dos Portos – SEP, para terceirizar a Guarda Portuária, fato que já se iniciou no Porto do Rio de
Janeiro. Lá nós já temos quatro postos terceirizados. É um absurdo e nós não
vamos aceitar que a Guarda Portuária
esteja fora, senão, eles vão terceirizar.
VEJA O VÍDEO:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.