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sábado, 9 de março de 2013

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GIANNETTO DEFENDE A GUARDA PORTUÁRIA



Durante a Audiência Pública na Comissão Mista que discute a MP 595, Sergio Magalhães Giannetto, presidente do sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, entidade representativa dos guardas portuários daquele estado, defendeu a Guarda Portuária.
 
 

Giannetto em seu discurso disse que a argumentação para fazer esta covardia com os trabalhadores portuários foi iniciada lá atrás em 1988, pelo governo neo-liberal, e que os trabalhadores novamente vão pagar.

“A Senadora Kátia Abreu disse que nós não entendemos nada, que nós estamos fazendo politicagem, mas quem entende de porto somos nós”, falou Giannetto. Ele deixou claro que os trabalhadores portuários têm cinco pontos primordiais:

1-    O respeito à Convenção 137, da OIT.

2-    A volta da proibição do trabalho temporário, pois é uma covardia o que vão fazer com os avulsos.

3-    A volta da autonomia do Conselho de Autoridade Portuária - CAP, pois ali é o foro de debate que envolve todos os segmentos do porto.

4-    A volta da presença dos trabalhadores no Conselho de Administração das Companhias Docas – CONSAD, pois isso desrespeita ao art. 10º da Constituição, tornando esta MP inconstitucional.

5-    A volta da Guarda Portuária.

 
Em defesa da Guarda Portuária, citou que o Porto do Rio de Janeiro conta atualmente com 370 guardas portuários, concursados, treinados; nos quais a empresa gastou uma quantia enorme com estes profissionais, que defendem o porto, que é fronteira e estes trabalhadores saíram do dispositivo legal porque querem terceirizar.

 
Giannetto falou ainda que de dois em dois anos existe uma ação dentro da Secretaria dos Portos – SEP, para terceirizar a Guarda Portuária, fato que já se iniciou no Porto do Rio de Janeiro. Lá nós já temos quatro postos terceirizados. É um absurdo e nós não vamos aceitar que a Guarda Portuária esteja fora, senão, eles vão terceirizar.

 

VEJA O VÍDEO:






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