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quinta-feira, 7 de março de 2013

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CIRINO DEFENDE A GUARDA PORTUÁRIA EM BRASÍLIA



Everandy Cirino dos Santos, presidente do Sindaport, sindicato representativo dos guardas portuários de Santos, defende a Guarda Portuária em Brasília

 

O que era visto com muita desconfiança por boa parte dos trabalhadores e dirigentes portuários acabou se revelando durante os dois últimos dias de intensas negociações sobre a Medida Provisória 595, que ocorreram em Brasília. Apesar de receber as lideranças dos trabalhadores, políticos e empresários contrários à MP, o Governo segue sem demonstrar qualquer intenção de costurar um acordo para dar fim à polêmica.

A posição ficou clara durante a reunião entre portuários e representantes do Planalto realizada na última quarta-feira. Presente no encontro representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, se mostrou preocupado com os destinos da Nação. "Estamos quase vivendo um verdadeiro estado de exceção mascarado por uma falsa democracia onde os trabalhadores simplesmente são ignorados pelo Governo que aí está".

A postura intransigente da presidenta Dilma Rousseff na questão portuária fica aparentemente disfarçada pelas sucessivas reuniões e audiências públicas que, na opinião de Cirino, acabarão em pizza. "Eles não querem ceder em absolutamente nada e quem vai pagar a conta dessa MP serão os trabalhadores dos portos, avulsos e empregados das companhias Docas de todo o País".

As entidades laborais definiram o próximo dia 19 para uma nova paralisação nacional, desta vez por 24 horas. "O que não tem remédio, remediado está e a greve é a única alternativa dos trabalhadores". Cirino esclarece que a judicialização do tema não está descartada pelos departamentos jurídicos dos sindicatos e federações, que poderão ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Na opinião do sindicalista, a intenção do Governo é enrolar os trabalhadores o máximo de tempo possível, fazer uma votação rápida das emendas e aprovar a MP em 30 dias. "O próprio relator (senador Eduardo Braga - PMDB/AM) já disse que quer aprovar tudo até o dia 10 de abril, e isso independe das nossas reivindicações". A trégua estabelecida entre Governo e portuários termina dia 15 de março.

O possível desmantelamento da Guarda Portuária é outro motivo de preocupação do presidente do Sindaport. "É um dos mais graves erros dessa famigerada MP, cujos autores sequer levaram em conta a importância da corporação não apenas para a segurança dos portos, mas do próprio País", disse Cirino. Para ele a atuação da GPort é estratégica para a soberania nacional.

A ausência da Guarda Portuária no texto da MP 595 também causou a indignação do representante do Ministério Público do Trabalho, Maurício Coentro. Para o promotor, a terceirização da atividade coloca em risco os portos brasileiros. "Acabar com a guarda significa um grande retrocesso e um erro irreparável, até porque o Ministério Público acredita que a Guarda Portuária reúne poderes atribuídos à polícia", disse Coentro, que também é coordenador nacional do Trabalho Aquaviário do Ministério Público do Trabalho.

Fonte: Sindaport





Um comentário:

  1. Parabens Cirino,estaremos contigo na luta contra a pior doença Potuaria de todo Pais, um verdaeiro massacre nos trabalhadores Portuarios,seja Avulso ou com vinculo das CIa docas e em
    especial a GUARDA PORTUARIA.
    VAMOS A LUTA SINDICATO E PRA LUTAR.
    PARABENS MEU AMIGO E PRESIDENTE DO SINDAPORT.
    Att
    LUCIO RICARDO NATAL
    GURADA PORTUARIO COM ORGULHO.E LUTA.
    DIRETOR DO SINTAC
    EM LAGUNA SC.

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