Senador Eduardo Braga recebe sindicalistas
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CONPORTOS PROMOVE SIMPÓSIO DE DIREITO E SEGURANÇA PÚBLICA NOS PORTOS
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
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PORTUÁRIOS PLANEJAM NOVA GREVE
Se as negociações sobre MP não avançarem,
portuários planejam nova greve.
Foto:
Luís Macedo/Agência Câmara de Notícias
Portuários de Santos em
manifestação na Câmara Federal
A
partir de hoje, o governo começou a analisar sete propostas principais
apresentadas pelas centrais sindicais e federações de trabalhadores na semana
passada. A ideia é dar uma resposta já na sexta-feira, em nova reunião que
deverá contar com o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), relator da MP 595. Entre
as propostas apresentadas pelos trabalhadores, está a adoção integral a
Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que assegura
direitos para os funcionários dos portos.
As
lideranças dos trabalhadores portuários de Santos já decidiram: caso as
negociações com o Governo Federal a respeito da MP 595 não tenham um desfecho
favorável à categoria, a próxima greve nos portos será de, no mínimo 24 horas,
ou por tempo indeterminado.
A
proposta foi aprovada ontem (25), durante reunião dos nove dirigentes de
sindicatos do setor, e será levada aos demais sindicalistas do País, nesta
semana, na Capital Federal.
Senador Eduardo Braga recebe sindicalistas
Senador Eduardo Braga recebe sindicalistas
O
líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), recebeu nesta terça-feira
(26) o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), presidente da Força Sindical,
e representantes dos sindicatos dos portuários para tratar da agenda de
trabalho da comissão mista que vai apreciar a MP 595, conhecida como MP dos
Portos.
Mais
uma vez, Braga, relator da matéria na comissão, abriu espaço para o diálogo com
os trabalhadores portuários. O cronograma deve ser divulgado durante reunião
marcada para amanhã (27).
Amanhã o número de dirigentes sindicais no Distrito Federal deve
aumentar consideravelmente em função da audiência pública convocada pela
comissão mista de deputados e senadores que analisa a MP.
Na
reunião de ontem, na sede do Sindaport, os dirigentes sindicais concluíram que,
se não fosse a ocupação do navio chinês Zhen Hua 10 no Porto de Santos, na
semana passada, e a greve nacional de seis horas, as negociações não teriam
avançado.
Isso
porque, após a paralisação nacional, o Governo concordou em rever alguns pontos
da MP, que cria novo marco regulatório para os portos, e fechou um acordo com
os sindicalistas.
Em
reunião no período tarde, com o ministro da Secretaria de Portos, Leônidas
Cristino, no Palácio do Planalto, os representantes dos portuários concordaram
em não fazer greve até 15 de março.
O
Governo, por sua vez, assumiu compromissos, como a formação do que se
convencionou chamar ‘mesa de diálogo’, com previsão dos trabalhos serem
concluídos até o dia 15. Até lá, a Secretaria de Portos não enviará, à
presidente Dilma Rousseff, proposta de decreto para regulamentar a MP e o
Governo não licitará arrendamentos de terminais nem fará concessões portuárias.
Agenda de compromissos em Brasília
Uma
audiência pública no Congresso Nacional e uma nova reunião na Casa Civil marcam
a semana dos trabalhadores portuários, avulsos e empregados das companhias
docas estatais. Os dois compromissos fazem parte da importante agenda que as
lideranças dos nove sindicatos portuários de Santos terão na capital do
País.
O
primeiro deles acontece amanhã, no Congresso Nacional, e reúne diversos
representantes do seguimento marítimo para discutir, em audiência pública, os
rumos da Medida Provisória 595. Acompanham os sindicalistas no importante
encontro os deputados federais, Márcio França (PSB-SP) e Paulo Pereira
(PDT-SP), o Paulinho da Força.
Além
deles, estarão presentes os representantes da Federação Nacional dos Portuários
(FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e Federação Nacional dos
Conferentes, Consertadores, Vigias, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores
de Navio (FENCCOVIB).
Não
menos insatisfeitos com o novo marco regulatório dos portos, empresários do
setor também participam da reunião pública. A lista de presença deve contar,
ainda, com senadores e deputados federais que compõem a comissão parlamentar
mista formada para apreciar as 645 emedas apresentadas à MP.
A
presença do relator da MP, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) está sendo aguardada
pelos dirigentes. "É a peça chave de todo esse processo e por isso a nossa
atuação deve ser focada nele, sobremaneira por ser o nome escolhido para
representar o Governo, autor da MP", disse o presidente do Sindaport,
Everandy Cirino dos Santos.
Na
sexta-feira, o encontro será na Casa Civil da Presidência da República e terá a
participação do ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, e
técnicos do Governo. "São dois eventos decisivos para sabermos se o
Governo está apenas ganhando tempo ou se está mesmo disposto a rever algumas
cláusulas da MP e fazer valer o termo de compromisso que assinou".
SEP centralizará administração dos
portos
O
ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, disse na manhã
desta terça-feira que a medida provisória que define o novo marco regulatório
dos portos, a MP 595, objetiva eliminar a administração caótica desses
terminais.
O
governo fez um plano de logística e de projeto de administração dos terminais,
com auxílio de consultorias privadas, para definir a nova forma de atuação dos
portos, garantindo maior eficiência do escoamento da produção.
Ele
explicou que, atualmente, a
administração dos portos se dá por meio de vários órgãos e que esses órgãos não
conversam entre si, gerando uma situação caótica nos terminais. Segundo o
ministro, depois desses estudos o governo
quer garantir, por meio da medida provisória, uma maior integração de todas
essas entidades, em um trabalho sintonizado. "Sem MP, não haveria
condições políticas de organizar portos privativos", afirmou.
Ainda
de acordo com Leônidas, a nova normatização foi discutida com o Tribunal de
Contas da União (TCU) e o próprio tribunal recomendou essa padronização de
procedimentos. "A administração dos
portos será centralizada na Secretaria Especial de Portos", disse o
ministro.
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Autor
Especialista em Segurança Portuária, PFSO, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, articulista da Revista Segurança e Cia, Parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública.
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Um comentário:
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A QUE SE TER MUITO CUIDADO COM O GOVERNO NESSE MOMENTO.
ResponderExcluirO DISCURSO É UM, MAS A PRÁTICA É OUTRA.
TODOS OS PORTUÁRIOS DEVEM SE CONSCIENTIZAR QUE SOMENTE LUTANDO É QUE IREMOS MANTER NOSSO DIREITOS. E NÃO PODEMOS DEIXAR QUE A OPINIÃO PÚBLICA FIQUE CONTRA NOSSO MOVIMENTO.