Postagem em destaque
CONPORTOS PROMOVE SIMPÓSIO DE DIREITO E SEGURANÇA PÚBLICA NOS PORTOS
O evento presencial será realizado no dia 03/12, no edifício sede da Polícia Federal, em Brasília. As inscrições são limitadas e gratuitas ...
LEGISLAÇÕES
Início » Gleisi Hoffmann » MP595 » Paulo Pereira » portuários » GLEISI HOFFMANN RECEBE PORTUÁRIOS EM BRASÍLIA
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
1
GLEISI HOFFMANN RECEBE PORTUÁRIOS EM BRASÍLIA
Representantes
das três federações do setor portuário pediram hoje (14) ao governo federal
mais discussão sobre as mudanças introduzidas pela Medida Provisória (MP)
595/2012, que trata da reestruturação do setor. Na próxima semana, os
trabalhadores vão fazer plenárias para definir se entrarão em greve.
“Todo
mundo sabe que se estivador não quiser trabalhar, não tem como nem importar nem
exportar nada”, disse o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP),
presidente da Força Sindical, após reunião com a ministra-chefe da Casa Civil,
Gleisi Hoffmann. Segundo ele, o novo sistema vai “matar” os portos públicos e
irá prejudicar os trabalhadores no futuro.
“Realmente,
o governo não mexeu nos direitos dos trabalhadores agora, mas, na medida em que
você tem um porto privado ao lado de um porto público, ele vai quebrar o porto
público, porque o porto público tem um custo maior e todos os direitos dos
trabalhadores serão perdidos”, disse.
A
Medida Provisória 595/2012, em tramitação no Congresso Nacional, deverá ser
analisada até o dia 17 de março, quando começa a trancar a pauta. A matéria
recebeu 646 emendas no Senado e será analisada por uma comissão parlamentar
mista que deve ser instalada nos próximos dias.
A
ministra Gleisi Hoffmann explicou que o objetivo da MP é dar competitividade ao
setor portuário brasileiro e reduzir o Custo Brasil. Segundo ela, o governo
acredita na competitividade dos portos públicos. “Do jeito que vocês falam,
parece que o nosso porto é ineficaz, caro, demorado e que não vai aguentar uma
competição. Eu não aposto nisso, eu acredito nos portos brasileiros e sei que
eles vão encarar bem a competição e a modernização que é tão necessária”, disse
a ministra.
Gleisi
também garantiu que os direitos dos trabalhadores não serão afetados com as
mudanças, pois os mesmos pontos da legislação atual foram mantidos. O ministro
da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, disse que a MP estabelece metas
para a gestão dos portos. Segundo ele, o governo poderá mudar pontos da medida
que prejudiquem os trabalhadores.
Durante
a reunião, que pôde ser acompanhada pelos jornalistas, o presidente da
Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira, pediu a criação de um
canal de negociação entre governo, empresários e trabalhadores para tentar solucionar
os entraves da MP. Segundo ele, as mudanças poderão prejudicar os trabalhadores
dos portos públicos por permitirem uma migração das cargas para os portos
privados. “O trabalhador prima pelo seu pão de cada dia. Todo plano de
logística do governo é muito bonito, mas hoje os portos funcionam da maneira
que está e não são o gargalo do país”, disse
O
plano de incentivos lançado pelo governo em dezembro do ano passado prevê
investimentos de R$ 54,2 bilhões no setor portuário brasileiro, a maior parte do
setor privado. A previsão é beneficiar 18 portos com a medida.
Fonte:
Agência Brasil
Labels:
Gleisi Hoffmann,
MP595,
Paulo Pereira,
portuários
Autor
Especialista em Segurança Portuária, PFSO, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, articulista da Revista Segurança e Cia, Parecerista da Revista Brasileira de Segurança Pública.
Gostou? Compartilhe:
Um comentário:
Os comentários publicados não representam a opinião do Portal Segurança Portuária Em Foco. A responsabilidade é do autor da mensagem. Não serão aceitos comentários anônimos. Caso não tenha conta no Google, entre como anônimo mas se identique no final do seu comentário e insira o seu e-mail.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Gleisi também garantiu que os direitos dos trabalhadores não serão afetados com as mudanças, pois os mesmos pontos da legislação atual foram mantidos."
ResponderExcluirSerá que ela (a ministra) comparou direito os dois documentos?