Durante
o período da Ditadura Militar, instaurada pelo golpe civil-militar de 1964, a
imprensa foi vítima da censura
imposta, impossibilitando o acesso das notícias que mostravam qualquer
informação que mostrava a realidade daquela época.
Veículos
de comunicação como Última Hora e Correio da Manhã e os da imprensa
alternativa, como Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, foram calados, pois veiculavam
posições contrárias ao regime e/ou à ordem capitalista. A censura, assim, desempenhou papel fundamental na implantação e na
consolidação da ditadura, silenciando uns e servindo a outros.
Liberdade de imprensa
A liberdade de imprensa foi assegurada aos
brasileiros em 28 de agosto de 1821, assinada por D. Pedro I, mas, cento e
cinqüenta e um anos depois, em 6 de setembro de 1972, o decreto de D. Pedro foi
censurado pelo Departamento da Polícia Federal, com a seguinte ordem a todos os
jornais do País: "Está proibida a publicação do decreto de D. Pedro I,
datado do século passado”, seria realmente cômico se não fosse verdadeiro.
A liberdade de imprensa permite à
publicação e o acesso à informação, usualmente na forma de notícia, através de
meios de comunicação em massa, sem interferência do estado. Ao processo de
repressão da liberdade de imprensa e
expressão chamamos censura.
A liberdade de imprensa é positiva por
permitir a difusão de múltiplos pontos de vista, incentivando o debate e aumentando o acesso à informação, promovendo a troca de ideias de forma
a reduzir e prevenir tensões e conflitos. Contudo, é vista como um
inconveniente em sistemas ditatoriais,
quando normalmente reprime-se a liberdade de expressão.
A Censura
A Censura não agiu uniformemente durante
os 21 anos da ditadura, pois ocorreram períodos de maior ou de menor
intensidade. Ela seguiu o mesmo padrão de outros indicadores do grau de
autoritarismo das diversas administrações: foi atuante no período imediato ao
golpe de 1964 e posteriormente, houve flutuações, observando-se ondas que,
possivelmente, indicam períodos de maior influência no governo militar ou de
grupos e pessoas com vocação autoritária. O ápice da arbitrariedade teve lugar
durante o período mais negro da política brasileira, quando, em dezembro de
1968, no governo Costa e Silva, foi baixado o Ato institucional número 5 (AI-5)
que se arrastou até o final do governo Emilio Garrastazu Médici. No governo
Ernesto Geisel, até 1976, somente foram controlados alguns aspectos mais
gritantes da censura; a partir de 1976, data em que se afirma o governo Geisel
controlou a linha dura, houve uma clara diminuição de suas atividades sem que,
não obstante, os seus instrumentos fossem eliminados: o ditador não abriu mão
deste instrumento ditatorial. Foi somente no final de seu governo e início do
governo de João Batista de Oliveira Figueiredo que a liberdade de imprensa foi restaurada no Brasil.
Repórteres sem fronteiras
De
acordo com a organização Repórteres sem fronteiras, o Brasil ocupa a 99ª
posição do ranking de liberdade de
imprensa em 2012, dentro de uma lista composta por 179 países. O relatório
aponta uma queda no índice em relação ao ano de 2011. Portugal , em 33º, subiu
na lista. Cabo Verde, o país lusófono melhor colocado do índice, ficou em nono
com melhora significativa.
Viúvos da Ditadura
Com
o término da Ditadura no Brasil, alguns ex-militares não aprenderam a conviver num
regime democrático de direito. Quando assumem, por indicação política, alguns
postos de comando agem como se estivessem comandando as suas tropas.
Em
Santos, que nos tempos da ditadura tinha a sua Polícia Marítima, chegando
inclusive a ter no seu porto um navio para manter aprisionados, presos
políticos, viveu recentemente sob o comando de um ex-militar, Celso Simonetti
Trench Júnior, que impôs um comando ditatorial comparado àqueles tempos,
conforme publicado no artigo: “Nem nos tempos de Raul Soares” .
Ele militarizou a Guarda, chamava
a sua secretaria de ordenança, faltando apenas construir uma cela para poder
punir quem ousasse discutir as suas ordens. Foi chamado de ditador pelo
presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, que foi acionado judicialmente
por ele, no entanto, mesmo sendo advogado, segundo ele mesmo dizia, "um ótimo advogado", perdeu a sua própria ação. Em Santa
Catarina, foi chamado de “Boçal”, por se exibir armado.
Agora, enquanto o governo institui a “Lei de Acesso à Informação”, a CDP impede o acesso
à informação, bloqueando o Site Portogente e os Blogs do Sindiguapor e da
Segurança Portuária Em Foco, que mostram a realidade daquela companhia,
principalmente as arbitrariedades contra a Guarda Portuária.
Recentemente,
até o site do Diário do Pará foi bloqueado na rede da CDP, pois publicou
matérias que denunciavam as fraudes cometidas por Carlos José
Ponciano da Silva, que inclusive geraram a abertura de um inquérito no Ministério
Público.
Assim
como na época da ditadura militar houve abençoados pela censura que construíram
impérios de comunicações, os sites e Blogs que enaltecem a gestão do atual presidente
e fazem vista grossas as arbitrariedades cometidas naquele porto, onde o
gerente de segurança acabou com as atribuições dos inspetores, são facilmente
acessados naquela companhia.
O
pior é que assim como ocorreu em Santos, esses ex-militares sempre encontram
alguém dentro da própria corporação que, para alcançar proveito próprio,
trabalham contra a própria categoria.
A ESSA ALTURA DOS ACONTECIMENTOS, INFELIZMENTE, QUEM COMBATIA (SINDIGUAPOR) DEIXOU DE COMBATER; QUEM FOI JOGADO NO LIMBO (INSPETORES) FICOU IMPOTENTE AO QUE LHES FOI IMPUTADO; QUEM SE LOCUPLETA PARA OBTER CARGOS E NELES PERMANECER, MUDO, CEGO E SURDO À CAUSA DOS EMPREGADOS PERMANECE; PORÉM, O MAIS ABOMINÁVEL E REPUGNANTE É VER ALGUÉM OU ALGUNS QUE SE VALEM DA FRAGILIDADE HUMANA DE UM GUARDA PORTUÁRIO QUE ESTÁ EM TRATAMENTO PSICOLOGICO PARA DELE FAZER INSTRUMENTO DE OPRESSÃO AOS GUARDAS PORTUÁRIOS, INSPETORES E DEMAIS EMPREGADOS DESSA CDP.
ResponderExcluirA CDP, HJ, É UMA CARICATURA DE GESTÃO PARA CERTOS SETORES, CHEGANDO A SER RÍDICULO E BISONHO O QUE ESTÁ SENDO FEITO.