SEGURANÇA PORTUÁRIA / TECNOLOGIA
Até dezembro deste ano, todos os recintos alfandegados terão que se adequar à Portaria 3.518 da Receita Federal do Brasil, que exige a automatização de processos alfandegários, de sistemas de monitoramento e vigilância de controle de acesso. Com isso, tecnologias disponíveis no mercado, como o OCR ( reconhecimento óptico de caracteres) e o RFID (identificação por radiofrequência) podem auxiliar os portos a se adequarem à legislação.
Alguns portos já se adiantaram, adquirindo soluções que facilitam a logística portuária e ao mesmo tempo estejam em regularidade com as normas. É o caso do Porto Seco Multilog, localizado em Itajaí (SC), que adquiriu ainda em 2009, um sistema de gerenciamento de contêineres com RFID da empresa GTT Logisties, especializada em soluções com tecnologias de auto-identificação para gerenciamento de cargas. O sistema possibilita o rastraeamento e a identificação da carga e é uma das soluções oferecidas pela GTT, que também vem implantando a tecnologia OCR para controle de operações alfandegadas há três anos.
Recentemente, a GTT assinou contrato com o Grupo Multiterminais, do Rio de Janeiro, um dos maiores operadores de terminais portuários e retroportuários do Brasil, para a implantação de 13 portais com tecnologia OCR, capazes de captar letras e números através de imagens, voltadas ao monitoramento de cargas e transportes nas áreas alfandegadas.
Segundo Fernado Monlin, gerente da GTT Logisties, com a adoção dos portais é possível reduzirem até 85% o tempo de inspeção visual nas operações de entrada e saída de veículos e conteineres. Isso acontece porque a leitura por OCR das placas de veículos e do número de identificação de contêineres é agilizada. Com esse objetivo, a Conexão Marítima (SC) adquiriu dois gates OCR para contêineres em 2011 e o Porto de Itajaí instalou sete desse mesmo modelo em 2010.
No Paraná, a Pasa - Paraná Operações Portuárias, instalada em Paranaguá, implantou 11 portais (Easy Gate Granel) com tecnologia OCR, oito no modal rodoviário e três no modal ferroviário, para o controle da carga de exportação do açúcar e do álcool. Esses portais possibilitam controlar a entrada e saída de caminhões e vagões de forma rápida e segura, conforme previsto na portaria da Receita Federal, que também exige a transmissão de imagens e informações captadas para os postos de fiscalização.
A adoção dessas soluções representa economia e agilidade na logística portuária, um dos objetivos do governo, que espera reduzir em até 25% o tempo de estadia dos navios nos portos, diminuindo a burocracia e promovendo um sistema de carga ágil e dinâmico através da automatização das operações alfandegárias. Outros resultados esperados são a redução das perdas de cargas por fraude, do custo dos fretes, das filas dos caminhões nos pátios e o aumento da fidelização dos transportadores, além da conformidade com os padrões adotados internacionalmente, contribuindo para o crescimento da competitividade dos portos nacionais.
Fonte: Informativo dos Portos
A adoção dessas soluções representa economia e agilidade na logística portuária, um dos objetivos do governo, que espera reduzir em até 25% o tempo de estadia dos navios nos portos, diminuindo a burocracia e promovendo um sistema de carga ágil e dinâmico através da automatização das operações alfandegárias. Outros resultados esperados são a redução das perdas de cargas por fraude, do custo dos fretes, das filas dos caminhões nos pátios e o aumento da fidelização dos transportadores, além da conformidade com os padrões adotados internacionalmente, contribuindo para o crescimento da competitividade dos portos nacionais.
Fonte: Informativo dos Portos
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