NOTÍCIA / GUARDA PORTUÁRIA
O Sindicato dos Empregados na Administração Portuária –
SINDAPORT está orientando os guardas portuários que recusem levar para casa os
coletes balísticos, conforme determinação da Companhia Docas do Estado de São
Paulo – CODESP. O presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, afirma
que os guardas não devem aceitar levar os coletes para casa, até por uma
questão de segurança, tendo em vista que estes equipamentos de segurança estão
na mira dos assaltantes.
O sindicalista está pedindo também a CODESP que suspenda a
entrega do equipamento.
A assessoria de imprensa da CODESP disse que é facultativo
aos guardas levar o material, assegurando que não há a obrigatoriedade e que se
trata de uma de uma situação provisória. A explicação é que nas bases dos
guardas – são quatro ao todo – estão sendo montadas as instalações para a
manutenção dos coletes balísticos.
Para o sindicalista, não há sentido na CODESP recolher a arma
do guarda e fazer com que ele leve o colete para casa. “Os coletes devem ser
recolhidos em local apropriado e devem passar por um processo de higienização,
depois de usados, de acordo com as normas técnicas específicas para esses equipamentos”,
afirma Cirino.
Além disso, o sindicalista aponta o fato de que são
constantes os furtos e roubos de coletes à prova de balas. “Não tem sentido
obrigar cada guarda portuário a levar o equipamento para casa. Se o guarda tem
que devolver a arma, a CODESP também deve recolher o colete”.
No ano passado, o SINDAPORT denunciou ao Ministério Público
do Trabalho – MPT que a CODESP adquiriu e distribuiu coletes balísticos de
forma padronizada, sendo todos do tamanho grande, não levando em consideração
nem respeitando o tipo físico dos guardas portuários, homens e mulheres. Na
época, a CODESP também queria que os trabalhadores apenas trocassem a capa do
colete, sendo que um mesmo equipamento, que é individual, deveria servir a mais
de dois ou até mesmo três profissionais.
Após a denúncia, a CODESP assinou um termo de compromisso com
o Ministério Público do Trabalho garantindo que iria distribuir de forma
correta os coletes para a categoria.
“Agora estamos sendo procurados por vários guardas em busca
de informações sobre a utilização, guarda, em casa, e manutenção do colete”, destaca.
“Não podemos aceitar que a CODESP entregue os equipamentos sem ao menos
orientar os trabalhadores”.
Fonte: Jornal A Tribuna
INFELIZMENTE AS GESTÕES DE CERTAS COMPANHIAS DE DOCAS, PRINCIPALMENTE NO CONCERNENTE À INTEGRIDADE DOS PROFISSIONAIS RESPONSÁVEÉS PELA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PORTUÁRIAS, TOMAM MEDIDAS SEM QUAISQUER TIPOS DE PLANEJAMENTOS.
ResponderExcluirSE APRESSAM EM INCORPORAR E AGREGAR EQUIPAMENTOS, MATERIAS E "NOVOS PROCEDIMENTOS" AO SETOR DE SEGURANÇA, PORÉM NÃO DÃO A DEVIDA ESTRUTURA PARA OPERACIONALIZAR COM RAZOABILIDADE AS MEDIDADS QUE TOMAM.
NESSAS QUESTÕES PONTUAIS, AS VIDAS DOS SERES HUMANOS FICAM EM SEGUNDO PLANO.
ESSA É, HOJE, A REALIDADE DOS PROFISSIONAIS QUE FAZEM A SEGURANÇA PÚBLICA DOS PORTOS DESSE PAÍS, EM ESPECIAL, DOS PORTOS ADMINISTRADOS PELA CDP EM BELÉM. TEREM, COM A ESCALA UNIFICADA POR PURO CAPRICHO E VAIDADE, DE TRANSPORTAR EM COLETIVOS OU SEUS VEÍCULOS, DESNECESSÁRIA E FREQUENTEMENTE, ISSO QUANDO NÃO ANDAM FARDADOS, SEUS FARDAMENTOS (CAMISAS, CALÇAS, COTURNOS, CINTOS, DISTINTIVOS, COLDRES, CINTURÃO, GANDOLAS, GORROS, COLETES, CAPACETES, ETC), MOMENTO EM QUE CORREM TODOS OS RISCOS DE TEREM SEUS PERTENCES FURTADOS OU DE TEREM SUAS VIDAS CEIFADAS POR MELIANTES, APENAS POR ESTAREM LIGADOS AOS QUE EXERCEM ATIVIDADES RELATIVAS À POLICIAMENTO.
É A FALÊNCIA DO GERENCIAMENTO PÚBLICO PORTUÁRIO E A IMPOTÊNCIA DOS TRABALHADORES FRENTE A TODAS ESSES ATOS ADMINISTRATIVOS.
CILENO BORGES